Encarnados amealharam cerca de 10 milhões de euros. Em 2009/10 foram 4,15M€; Na época de estreia de Jorge Jesus, as águias tiveram um encaixe residual em vendas. Depois, houve sempre uma saída "choruda".
Corpo do artigo
Com quase um mês de mercado aberto, o Benfica acumulou em vendas pouco mais de 10 milhões de euros. Apesar de serem vários os jogadores que são apontados à saída da Luz, como é o caso de Gonçalo Ramos, Florentino ou António Silva, as águias só venderam, para já, elementos considerados "secundários" para Schmidt, que quer manter a espinha-dorsal da equipa com o objetivo de conquistar o bicampeonato.
Nas entradas e saídas, até agora, a balança segue muito desnivelada. A Direção já gastou 39 milhões de euros, entre a contratação de Kokçu (25 milhões + 5 por objetivos) e de Jurásek (14 milhões de euros) e teve a entrada de pouco mais de 10 milhões: 7,17 M€ pela saída em definitivo de Weigl para o M"gladbach, 3M € de Gilberto para o Bahía, mais um milhão de euros pelo empréstimo, a confirmar, de Lucas Veríssimo, fazendo um total de 11, 17 milhões de euros em negócios.
Ainda assim, nos cofres da Luz, entraram mais 8,7 milhões de euros, devido à venda de Jota, do Celtic para Al Ittihad, uma vez que os encarnados ainda detinham 30% do passe do jogador.
Desde 2009/10 que as águias não faturavam tão pouco num mercado de verão. Na altura, o Benfica encaixou dinheiro com a saída de Katsouranis para o Panathinaikos por 3,5 M€, com o empréstimo de Yebda ao Portsmouth (480 mil euros) e de Patric, cedido ao Cruzeiro (150 mil euros). Nessa janela, o clube amealhou 4,15 milhões de euros.
A Direção encarnada tem feito, desde essa altura, pelo menos uma "grande" venda em cada verão, como são os casos de Di María (33 M€ para o Real Madrid em 2010/11), Witsel (40 M€ para o Zenit em 2011/12), Renato Sanches (35 M€ para o Bayern em 2016/17), João Félix (120 M€ para o Atlético de Madrid em 2019/20) e Darwin (75 M€ para o Liverpool), por exemplo.
"Vender é subjetivo"
O presidente Rui Costa já garantiu, várias vezes, que o clube não está em extrema necessidade de vender jogadores e que a vertente desportiva é a prioridade da Direção encarnada. "Tudo o que temos feito é dentro de um plano de extraordinária ambição desportiva, mas de uma forma financeira muito rigorosa. (...) O Benfica pode dar-se ao luxo de construir um plantel com a ambição de ser campeão nacional. Vender é subjetivo", disse, na chegada ao estágio em Inglaterra, há duas semanas.