Com contrato com o FC Porto, futuro de Ewerton está em aberto: "O Portimonense é o meu lar"
O médio brasileiro tem também mercado no Japão, mas não esconde que é em Portimão que se sente em casa, confessando total empatia com os responsáveis do clube e com a cidade
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O empréstimo de Ewerton ao Portimonense termina no final deste mês e o jogador desconhece que clube vai representar na época 2021/22, mas o regresso ao FC Porto, com quem tem mais um ano de contrato, não se afigura como real hipótese, até porque nunca lá jogou.
Ao mesmo tempo que revela o "namoro" vindo do Japão, onde deixou magnífica impressão ao serviço do Urawa, não esconde que é no Algarve que se sente em casa. "Estou à espera. Todos sabem que o Portimonense me diz muito. É o meu lar e a porta está sempre aberta. Sei que serei de novo bem-vindo se puderem contar comigo", assegura o médio, de 28 anos.
"Quero resolver a situação rapidamente. Dei-me bem com o míster Paulo Sérgio, que é cinco estrelas, mas também sei que tenho mercado no Japão. Estive lá dois anos e gostei bastante, é um país maravilhoso, diferente, é claro, mas muito "legal". É uma possibilidade que não posso descartar...embora a minha esposa queira ficar. Ela ama Portimão", confidencia o brasileiro. De resto, como O JOGO já noticiou, a SAD dos alvinegros deseja manter Ewerton nas suas fileiras.
Reforço de janeiro da época que findou, realizou 18 jogos e obteve um golo, somando esta presença às anteriores cinco temporadas que já registava no clube, onde chegou em 2014/15. Peça importante na subida à Liga principal e na estabilidade que os algarvios vêm atravessando nos últimos anos, o médio ficou "satisfeito pelo objetivo cumprido", aludindo à permanência, embora tenha sido prejudicado por "alguns problemas físicos" nas derradeiras partidas. "Andei com dores, mas ainda voltei a tempo de defrontar o Braga e ajudar a equipa, num jogo que valia o trabalho do ano todo".
Ewerton destaca o "investimento dos responsáveis para consolidar o Portimonense neste patamar" e acredita que, a curto prazo, "se poderá lutar por objetivos maiores". Para já, diz que o futuro sorri, apontando aos muitos jovens que se têm vindo a evidenciar e referindo "Beto, Fali Candé, Casagrande e muitos outros" como sinais claros dessa qualidade.