Declarações no final do encontro FC Porto-Arouca (4-0), da sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol
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Gonzalo García (treinador do Arouca): "A minha sensação é que, na primeira parte, apesar da energia e de tudo o que o FC Porto colocou em campo, nós fizemos um bom jogo. Penso que estávamos muito bem, que tínhamos tudo controlado na parte defensiva. Não conseguiam criar ocasiões e sinto que, com bola, estávamos muito bem, com personalidade, dentro da evolução que temos demonstrado. Com 10, torna-se difícil, quando o adversário, em cinco minutos, faz um, dois golos. Se tivéssemos continuado 11 contra 11, talvez seja difícil saber, mas não teria sido igual. Acabámos por pagar a fatura. O que é facto é que, numa das primeiras bolas que caem na nossa área, sofremos de ressalto e depois cometemos um pequeno erro na saída. A partir daí, o jogo morreu".
Expulsão: "Precisávamos do Güven [Yalçin] para criar espaços e receber bolas, nas situações em que o FC Porto pressionava com demasiada gente para sairmos a jogar. Ao perdê-lo, perdemos força e qualidade, ficámos sem essa referência".
Continuidade: "Já tivemos bons jogos até agora, contra o Vitória de Guimarães, frente ao Nacional estivemos bem por momentos... A verdade é que nós nunca tínhamos repetido um onze, esta foi a primeira vez que o fizemos. Não foi por ideia minha que isso aconteceu. Alguns jogadores que começaram o campeonato connosco saíram para outras equipas e muitos estão lesionados. Dante, Popovic, Ivo Rodrigues, Güben... chegaram todos no final do mercado. É normal que, com tantas trocas, as coisas sejam mais difíceis, sobretudo com o que queremos fazer".