Central uruguaio esteve em 78 % dos encontros do Sporting este ano, a percentagem de utilização mais baixa nas seis épocas e meia que leva a jogar de verde e branco.
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Coates continua imprescindível no Sporting, porém nota-se o cuidado com a sua disponibilidade física este ano. Apesar da época longa, os leões já fizeram 50 jogos e faltam-lhes mais três, o uruguaio só foi utilizado em 39 encontros na temporada, tendo, neste momento, a percentagem de utilização mais baixa dos últimos seis anos e meio (78 por centro), ou seja desde que aterrou em Lisboa vindo do Sunderland.
O número mais baixo fora em 2019/20 (83 %), seguindo-se os 88 % em época de estreia nos leões, assumindo-se como titular na defesa logo ao chegar.
Mesmo perante a temporada mais longa em três anos, Coates só deverá superar os 3493 minutos jogados em 2020/21 diante do Gil Vicente, sendo previsível que, com os três derradeiros jogos da Liga Bwin, bata os 3559" de 2019/20, ficando longe dos 4440 e 4890 minutos das temporadas de 2018/19 e 2017/18. Esta época, Rúben Amorim mencionou a lesão crónica no joelho direito de que padece o jogador e no último encontro, com o Boavista, o central pediu para sair. Foi a quarta vez que Coates, de 31 anos, foi substituído em seis anos e meio de Sporting. A equipa técnica leonina esteve atenta a mazelas físicas do jogador que alinha sempre com uma proteção na perna direita. O departamento médico confia na avaliação do próprio atleta, que, em certas alturas, preferiu não jogar pelo Uruguai para recuperar fisicamente. Por outro lado, o esquema tático de três centrais permite que Coates se preserve.
Poupado pelo técnico em alguns jogos, Coates falhou dois encontros da Liga e um da Champions devido à covid-19 e a expulsão frente ao FC Porto tirou-o da partida com o Estoril. Na Champions falhou também a estreia, com o Ajax, por castigo e uma convocatória do Uruguai arredou-o da final four da Taça da Liga, prova onde só fez um jogo. Na Taça de Portugal só jogou três vezes.