Vítor Oliveira, treinador do Gil Vicente, diz que há condições para haver público nos jogos de futebol.
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Análise: "O jogo teve duas partes distintas. O Gil Vicente teve uma primeira parte em que dominou e chegou à baliza adversária. Poderíamos ter feito algum golo na primeira parte. Na segunda parte, o Portimonense fez um grande golo, um golo de bandeira e ganhou. Marcou um golo, portanto mereceu ganhar."
Preocupação: "O jogo teve pouca qualidade, o que é natural, tendo em conta as circunstâncias. Mesmo assim, deveríamos ter feiro mais e melhor. Precisamos de voltar ao caminho certo. Este resultado e a nossa segunda parte preocupam-me, porque ainda precisamos de fazer pontos para nos mantermos na I Liga. O Gil Vicente é uma equipa forte se for coletivamente forte. Se não for coletivamente forte, é uma equipa banalíssima."
Ausência de público: "Os clubes aceitaram tudo o que a DGS [Direção-Geral da Saúde] propôs para retomar o futebol, mas penso que não o deveriam ter feito. Futebol sem público não é o futebol a que estamos habituados. Precisamos de público. Tendo em conta o que vamos vendo, as atividades que vão abrindo, programas de televisão com público, penso que as pessoas do futebol mereciam um pouco de atenção por parte de quem faz a legislação. O futebol tem condições para ter público, seja com 20% ou 30% da capacidade dos estádios. Futebol sem público não é futebol."