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Gerardo Santos / Global Imagens
Extremo procura solução de I Liga que lhe garanta mais minutos na próxima temporada. Proximidade dos leões com os canarinhos é argumento para a negociação, até porque a SAD leonina aponta à recuperação de parte da mais-valia que tem de entregar se vender Arthur Gomes.
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Rochinha está na lista de jogadores que o Estoril vê com bons olhos atacar para 2023/24, sabe O JOGO. O criativo do Sporting tem conhecimento de que é, neste momento, um dos transferíveis nos leões e pretende uma solução para a carreira que lhe permita ter mais minutos em campo. O jogador foi contratado em 2022 pelo Sporting, que pagou dois milhões de euros ao V. Guimarães. Na altura, muito importante na manobra vitoriana, o natural de Espinho consolidou-se como um dos melhores dribladores e era considerado um importante trunfo para sair do banco em Alvalade. No entanto, foi perdendo espaço ao longo da temporada, somando 487 minutos em 20 jogos no Sporting.
A continuidade no principal campeonato português agrada ao jogador e o Sporting aferiu, junto de algumas equipas, a possibilidade de o transferir. O Estoril precisa de jogadores dotados tecnicamente para potenciar os corredores laterais. As boas relações com o Sporting, que contratou Arthur Gomes e lá deixou por empréstimo Gonçalo Esteves até janeiro, são um trunfo. Até porque os leões estão abertos a incluir na negociação com os canarinhos, seja para um empréstimo ou uma venda definitiva, a devolução de parte da mais-valia por Arthur Gomes. O Sporting, recorde-se, terá de entregar 40% da mais-valia futura caso negoceie o extremo brasileiro, que adquiriu na Linha por 2,9 M€. Maximizar o lucro de uma venda de Arthur, que não se fará abaixo dos 5 M€, é uma forma de contornar a dificuldade de o Estoril pagar por Rochinha o que o Sporting investiu em 2022.
Certo está que o plano de Amorim é ter atletas que aportem qualidade indesmentível ao elenco e, nesse sentido, está disposto a ter um plantel mais curto e lucrar, portanto, com vendas. Nos extremos, além de Rochinha e Arthur, também Jovane e Fatawu são transferíveis. Dificilmente ficará mais do que um deles.
Tranquilo e sempre profissional
Rochinha, formado no Benfica, cimentou a carreira na I Liga no Norte do país. Passou dois anos e meio no Boavista, mais três épocas e meia no V. Guimarães, antes de se mudar para Lisboa. Ambientou-se tranquilamente à realidade leonina e, sabe O JOGO, é de inabalável profissionalismo. Está tranquilo quanto ao futuro e vive um bom momento familiar, pois casou ontem, tendo sido já em 2023 pai pela segunda vez. "Fui eu quem pediu a contratação do Rochinha. Tem muito talento, talvez lhe falte alguma fome", disse Amorim em abril.
