Clayton tem sonhos bem definidos: "Jogar na Liga dos Campeões e chegar à seleção"
Avançado do Rio Ave vive "o melhor momento" da carreira e não esconde a ambição de dar o salto para outro patamar, desejando chegar a um "clube grande" e à seleção brasileira
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Convicto de que está "a viver o melhor momento da carreira", o avançado Clayton, do Rio Ave, está preparado para dar o salto e sonha "jogar na Liga dos Campeões e chegar à Seleção" brasileira. "Se tenho de mudar alguma coisa no meu jogo para jogar num grande? Com a confiança que tenho, com as minhas qualidades e com o que aprendi, acho que consigo jogar num clube grande da mesma forma e fazer muitos golos", disse o brasileiro ao programa "Futebol Arte", da Sport TV, garantindo que está "muito confiante" no seu futebol.
Ponta de lança apontou 15 golos pela formação vila-condense e acredita que o estilo português beneficia a sua forma de jogar. No jogo com om FC Porto cheirou o sangue e pressionou os centrais
"Hoje em dia, consigo finalizar bem de cabeça e com os dois pés e estou mais completo, mesmo no posicionamento. Aos 26 anos de idade, estou na minha melhor forma de sempre e no melhor momento da carreira. Com a experiência que vou adquirindo, consigo posicionar-me melhor e o que me diferencia é a movimentação e a forma como consigo fugir da marcação", disse o ponta de lança que já leva 15 golos em 26 jogos pelo Rio Ave, entre campeonato e Taça de Portugal.
Clayton acredita que "o estilo de jogo em Portugal, mais associativo, favorece" as suas caraterísticas, revelando que gosta de "ser a referência e também de aparecer no meio-campo para ajudar a construir". "Uso a minha força para ultrapassar os defesas e a técnica para definir e finalizar bem. Sinto-me bem jogando sozinho no ataque, mas é sempre melhor ter outros avançados perto para combinar e fazer tabelas. Vou estudando os defesas e movimento-me para poder definir melhor", completou, dando como exemplo o jogo contra o FC Porto (empate 2-2), em que os jogadores do Rio Ave "sentiram o sangue e pressionaram os centrais" para provocar o erro, sendo certo que, com a entrada de Petit no comando técnico dos vila-condenses, "a equipa chega com mais jogadores à frente", o que "facilita muito a tarefa" dos avançados.