Clayton cobiçado pelos grandes e no estrangeiro: "Já chegou uma proposta..."

O interesse dos três grandes? "Sim, feliz. Trabalhamos para que cheguem oportunidades melhores, contratos melhores. Mas sou muito grato pelo que tenho no Rio Ave. Trabalho o ano inteiro para conseguir objetivos. Quando conseguimos isso é natural os clubes maiores cobiçarem-nos. Fico feliz por isso, é natural, fico feliz por clubes grandes aqui e outros de fora também. Fico feliz por as coisas estarem a acontecer desta maneira."

Falou com o Rio Ave sobre o futuro? "Conversas de interesse, mas ainda não chegou nada para mim. Talvez os meus empresários tenham conversado. Deixo nas mãos deles. Quando chegarem coisas concretas falam comigo. Passo confiança para eles, a última palavra é minha, onde quero jogar e onde vai ser melhor para mim, para a minha família e carreira. Sei que o mercado está no início. Estou tranquilo, mas quando as propostas concretas aparecerem, se for bom para mim e o Rio Ave, escolheremos o melhor, seja Portugal, ou ficar."

O estrangeiro: "Tenho sonhos na minha carreira, tenho 26 anos e quero alcançar muitos sonhos. Quero chegar à seleção, a Premier League, Champions. Tudo com calma, é a fazer épocas como esta para chegar a clubes maiores, com todo o respeito pelo Rio Ave. Para isso tenho de chegar a outros patamares. Posso ficar, como há grandes clubes aqui, posso ir, porque há outros grandes clubes, mas estou tranquilo."

Onde encaixa melhor três grandes? "Deixo as coisas encaminharem como têm de encaminhar. Fico muito feliz por aparecer interesse do FC Porto, Benfica e Sporting. Não tenho 'é isso que quero'. Se for para acontecer aqui ou noutro lugar, fico tranquilo."

Teria possibilidade discutir título de melhor marcador com Gyokeres, Pavlidis e Samu? "Sei da minha qualidade, sei do que posso alcançar. se pudesse disputar posição com esses nomes acho que poderia, sim. Já fiz golos de cabeça, de pé direito, esquerdo... penálti. Conheço as minhas características e a minha qualidade. Poderia sim, nesse contexto, disputar a posição."

O mesmo jogador teria feito mais golos num grande do que no Rio Ave? "Vejo dessa forma. Tenho realidade completamente diferente desses três nomes desses três clubes. Rio Ave é um campeonato à parte. Quando jogamos com essas três equipas a probabilidade de vencerem é maior, têm mais oportunidades. Se no Rio Ave, com as oportunidades, conseguir concretizar, num grande teria mais oportunidades e conseguiria fazer mais golos."

Mais fácil com Samu do que Gyokeres ou Pavlidis? "São três jogadores muito bons. Como eu também consigo fazer muitos golos... Se estivesse num grande conseguiria fazer mais golos."

O que vai pesar mais na balança, o desportivo ou o financeiro, como a Arábia Saudita? "Tenho planos e objetivos. A Premier League é um sonho. Procuro ver a questão da minha família e principalmente o que me vai acrescentar. Sei que estou num momento muito bom, mas de nada adianta ir para um lugar em que volte à estaca zero. Tenho de ir para um clube onde possa fazer mais golos, preciso dessa sequência. Conseguir títulos..."

Gyokeres é muito forte fisicamente, Clayton também o é, é por isso que olham para si? "Gyokeres é excecional, fora de série, pelos números e pelo jogo dele. Também consigo fazer um pouco do espelho. Esse interesse é também pelas características do meu jogo. Gyokeres ataca muito o espaço, eu também consigo, consigo abrir espaço para os meus companheiros. Não só pela força física, mas pelo contexto todo. Faço golos de cabeça, pé direito, pé esquerdo."

Se houver um valor definido e a proposta chegar, sai do Rio Ave? "O que sei é que já chegou uma proposta de dez milhões de euros, mas que ainda está em conversas. Quando chegarem as coisas concretas é que o meu empresário vai passar-me e depois vamos definir o que é melhor para mim e para a minha carreira. A informação que tive é que chegou uma proposta e quando chegasse mais iríamos conversar. Não sei o clube."

A proposta chegou de Portugal? "Não sei o clube."