O guarda-redes não foi utilizado na equipa principal e vê a saída com bons olhos, face à probabilidade de o cenário não se alterar.
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Cláudio Ramos tem vindo a refletir sobre a situação no FC Porto e, para a temporada que se avizinha, aceita a hipótese de sair do Dragão para ter a utilização que não teve em 2020/21, sabe O JOGO.
Há sensivelmente um ano, o guarda-redes de 29 anos foi um dos primeiros reforços dos azuis e brancos, mas terminou a época sem qualquer minuto em jogos oficiais pela equipa principal. Foi, aliás, o único reforço nessa situação. A
competição de Cláudio resumiu-se a quatro partidas pela formação B, nos quais até teve desempenhos de bom nível. A atitude série e comprometida com que encarou esses desafios, sem problemas em orientar os companheiros mais novos, foi reconhecida pelo clube, bem como o profissionalismo demonstrado no dia-a-dia, mas a verdade é que o guarda-redes prefere tentar a sorte noutro clube, por oposição à probabilidade de o contexto no FC Porto não se alterar.
De facto, até este momento, não se perspetivam as saídas de Agustín Marchesín, o titular, ou de Diogo Costa, o número dois. Aliás, o português valorizou-se ainda mais no Europeu de Sub-21, foi eleito para o onze ideal e, tal como já escrevemos, tem a renovação do contrato (termina em 2022) bem encaminhada. Sempre que Marchesín não foi a jogo, Diogo Costa assumiu a baliza, à semelhança do que acontecera em 2019/20, numa hierarquia que também não se espera que mude.
Contudo, ainda não está qualquer proposta por Cláudio Ramos em cima da mesa e o guardião, cujo vínculo expira em 2024, aguarda pelo início dos trabalhos, a 2 de julho, para conversar com o clube e clarificar a situação. O nível exibido no Tondela chegou a abrir-lhe as portas da Seleção Nacional e essa é uma aspiração que o jogador mantém mas claro que, para isso, precisa de jogar...