Entrega do prémio de MVP a Estêvão questionada nas redes sociais... e não só. Melhor prova de que a baliza continuará bem entregue com o Inter Miami se Diogo Costa não estiver apto era difícil
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Quem é Cláudio Ramos? Esta era a pergunta que o “Estadão”, um dos jornais mais prestigiados de São Paulo, colocava ontem como nota introdutória para apresentação do guarda-redes do FC Porto, no rescaldo de uma exibição contra o Palmeiras. Habituado a viver na sombra de Diogo Costa, o futebolista de Vila Nova de Paiva beneficiou da lesão do internacional português para subir ao palco do Mundial de Clubes e concentrou a maioria dos holofotes do jogo de estreia dos azuis e brancos na competição.
Para a crítica, em Portugal e no Brasil, o guardião de 33 anos foi o principal responsável por manter a zero o ataque da equipa paulista, com a dupla defesa em cima do intervalo, a remates de Estêvão e Maurício, a merecer o destaque natural, inclusive na conta oficial da prova no “X”. A “Folha de São Paulo” descreveu-as como o momento mais intenso da primeira parte, enquanto o “Globo Esporte” elogia o grau de dificuldade das ações. O “Estadão” foi mais longe nos elogios, considerando que Ramos é “um dos grandes nomes da competição até ao momento”, apesar de o prémio de MVP do desafio ter sido entregue a Estêvão. Uma decisão muito questionada nas redes sociais, atendendo à importância do desempenho do internacional português para o empate (0-0) final.
Ligado ao FC Porto até 2027, depois de ter renovado à entrada para esta época, Cláudio Ramos espera prolongar este momento de glória na quinta-feira, contra o Inter Miami. Diogo Costa efetuou apenas tratamento no treino de ontem, na tentativa de debelar uma lesão muscular, abrindo a porta à continuidade do viseense como titular. A avaliar pela estreia, a baliza ficará em boas mãos.
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