Rui Quinta, atual treinador do Espinho e antigo adjunto do FC Porto, fez uma análise ao clássico entre dragões e Sporting.
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1 Resultado é justo?
-Foi um jogo muito competitivo e a maior determinação do FC Porto foi premiada com uma vitória justa. Gostei do jogo. Estiveram frente a frente duas equipas muito bem organizadas e bem preparadas para o jogo. O FC Porto foi mais forte, sobretudo pela forma como soube aproveitar as situações que criou. Nesse aspeto foi melhor do que o Sporting e isso fez a diferença.
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2 Como analisa o trabalho dos dois treinadores no banco?
-No FC Porto, o Sérgio ficou condicionado pela lesão do Marega, que o obrigou a reorganizar a equipa. Isso levou a equipa para trás, mas a vantagem que tinha no marcador funcionou como estímulo forte para manter a vantagem. No Sporting, o Jorge Jesus foi feliz na troca que fez, já que o Doumbia estava a ser uma presa fácil para a defesa do FC Porto. A entrada do Rafael Leão deu mais imprevisibilidade ao ataque. Marcou na primeira vez que tocou na bola e isso criou alguma intranquilidade. Na segunda parte as substituições do Jorge Jesus foram no sentido de dar consistência ao jogo no meio-campo, mas perdeu capacidade de desmarcação e de chegada na área.
3 Como avalia a exibição de Gonçalo Paciência, a surpresa no onze portista?
-Entrou com uma disponibilidade muito grande e uma ilusão enorme, tentando sempre ajudar a equipa. Foi determinante no lance do segundo golo, num jogo em que deu continuidade às situações ofensivas da equipa. Dentro do seu registo, esteve muito bem.