Rui Pedro Silva fez a antevisão do jogo de amanhã, segunda-feira, no Jamor, com o Belenenses e abordou o futuro nos minhotos
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Belenenses: "Para o Belenenses é um jogo decisivo. Precisa do jogo, que vai estar a tentar os três pontos, de forma intensa, característica que marca a equipa do Belenenses. Iremos encarar o jogo com a mesma seriedade e pressão de sempre."
Análise ao início da carreira como treinador principal: "Desde que cá cheguei e o objetivo era a permanência, conseguimos esse objetivo, fizemos 22 pontos, no último jogo fiz uma volta completa com 22 pontos e conseguimos garantir a permanência. Foi um período atípico, coincidiu em fechar o centro de treinos por covid, na minha primeira semana perdemos logo uma semana de treinos. No mercado de janeiro, há sempre alterações na equipa, mas é de salientar o grupo, a estrutura e a equipa técnica com quem trabalho, porque acreditaram num processo. O grupo uniu-se e conseguimos atingir o objetivo principal, sabendo que em todos os jogos tivemos uma pressão imensa, porque cada um era uma final. Tínhamos de moldar uma equipa, sabendo que ao fim de semana tínhamos de ganhar e isso não é fácil. Mas faço um balanço muito positivo. Toda a gente cresceu muito."
Futuro: "O meu único futuro é o jogo com o Belenenses. A única conversa que tive, foi público o contrato de meio ano, com um objetivo comum de conseguir a permanência. Tudo o que vier daqui para a frente, haverá uma conversa, ainda irei ter. Gostava, claro, de continuar no Famalicão.
Evitar relaxamento na equipa: "Conseguimos construir um clima de ambição constante, de pressão e de querer ganhar todos os jogos. Este sentimento de relaxamento, também transmite confiança. Muitas vezes, a última imagem é a que fica. Às vezes é bom sentir ansiedade, agora talvez uma decisão mal tomada que isso diluir."
Onze: "Perdemos jogadores influentes, o Rúben Lima, o Iván Jaime, também tivemos o João Carlos Teixeira, o Ivo Rodrigues e o Alex Nascimento de fora. Só quem está dentro da estrutura percebe a qualidade de jogo, de treino e passei sempre uma mensagem mostra-me como treinas e dir-te-ei como vais jogar. A minha avaliação parte sempre pelo desempenho no treino e depois tenho de fazer uma união de 11 jogadores. Se tenho a certeza que é o melhor onze? Quando o escolho, tenho, se calhar no final do jogo penso de outra forma. Já houve outros jogos, em que cheguei ao balneário e senti que a decisão tomada depois do jogo não foi a melhor."
Zlobin e Diogo Queirós sem minutos: "É possível. São jogadores que treinaram sempre no limite, qualquer palavra que deram foram sempre em benefício do grupo e poderão estar aptos a jogar."
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