Vicente Pinto, autarca do PSD, responsabiliza oposição de ter "inviabilizado um projeto de especial importância para a cidade"
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A construção do estádio municipal de Espinho, que iria servir o clube local, já não deve arrancar no início do próximo ano. O chumbo do orçamento camarário em Assembleia Municipal, na passada quinta-feira, compromete os vários projetos que o executivo camarário do PSD tinha previsto para 2019, incluindo a execução do estádio.
"Ainda é cedo para fazer a avaliação completa das alternativas que temos em cima da mesa, mas a perspetiva que temos é que esta reprovação causará um atraso muito grave no processo", disse a O JOGO Vicente Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Espinho, deixando, contudo, o compromisso de procurar uma solução para cumprir a promessa feita ao clube da Costa Verde. "É um compromisso que vamos tentar cumprir no limite das nossa forças, mas não há dúvidas de que o processo fica atrasado", afirma o autarca, que responsabiliza a oposição de ter "inviabilizado um projeto de especial importância para a cidade, que tem a sua equipa de futebol a jogar fora do concelho".
Por sua vez, os quatro partidos que votaram contra o orçamento (PS, movimento Pela Minha Gente, CDU e BE) defendem, num comunicado conjunto, que "o estádio só não será construído se a câmara não quiser" e que o objetivo do chumbo foi impedir uma "uma estratégia baseada no endividamento". A oposição acusa o executivo de "criar falsos alarmismos na população sobre as consequências desta rejeição", ressalvando que o documento apenas incluía 4 mil euros de financiamento definido para o estádio municipal em 2019.