Krasnodar oferece 9 M€ ao Moreirense, mas a SAD do Benfica tenta evitar saída do médio fazendo valer a sua opção.
Corpo do artigo
Pressionado por uma oferta de nove milhões de euros que o Krasnodar apresentou quarta-feira ao Moreirense, o Benfica pretende, apurou O JOGO, avançar para a recuperação de Chiquinho, de cujo passe detém 50 por cento. Perante a proposta russa, os encarnados terão de ressarcir o conjunto de Moreira de Cónegos em 4,5 milhões de euros, correspondentes a metade dos direitos desportivos, mas Luís Filipe Vieira pretende, de acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, evitar tal cenário, procurando abater parte da verba com a inclusão de jogadores, faltando convencer o clube liderado por Vítor Magalhães, já a par do interesse encarnado, nesse sentido.
Apesar de o acordo entre Moreirense e Benfica obrigar o clube da Luz a responder em 48 horas perante ofertas concretas por Chiquinho, seja para cobrir a proposta ou encaixar o valor a que tem direito, há fatores do negócio que permitem nesta fase às águias contornar esse prazo, razão pela qual os responsáveis benfiquistas estão agora a avaliar a melhor forma de atacar novamente a contratação do médio-ofensivo que adquiriram no verão à Académica, tendo, na pré-época, cedido o jogador em definitivo ao Moreirense. Porém, os nove golos em 31 jogos e as boas exibições na I Liga levaram o Benfica a cogitar fazer regressar Chiquinho, encarado como uma opção válida para 2019/20, algo agora acelerado pelo Krasnodar.
Com uma cláusula de rescisão de dez milhões de euros e protegido contra os rivais - os cónegos terão, além do valor dos 50 por cento, de pagar ao Benfica mais seis milhões caso transfiram Chiquinho para FC Porto ou Sporting -, o jogador de 23 anos tem em mãos uma oferta muito importante em termos salariais por parte do Krasnodar, mas apesar de ter também palavra decisiva no processo, encara com agrado a possibilidade de voltar à Luz com outro estatuto.