Chegou Gyokeres para a dianteira, mas Paulinho e Chermiti são cruciais na nova tática que técnico está a preparar
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Rúben Amorim transmitiu a Hugo Viana e a Frederico Varandas que conta com três avançados no plantel. Tantas vezes criticado por não aceitar a ideia da Direção, que sempre quis dotar a equipa de mais um avançado, Amorim não pretende que Chermiti ou Paulinho saiam de Alcochete, sabe O JOGO.
Paulinho sabe da sua importância no grupo e que continuará a ser opção. Chermiti é forte fisicamente e explora a profundidade, como o treinador quer. É uma seta da qual não pretende abdicar.
A contratação de Gyokeres, a mais cara da história do Sporting (20 M€+4 M€ por objetivos), não tirou o tapete aos jogadores que já estavam ao serviço dos leões. Isto porque o treinador equaciona o sueco a partilhar, em muitas ocasiões, o ataque com outro dianteiro. A versatilidade tática que Amorim está a trabalhar - experiencia o 4x4x2 e o 3x5x2 como esquema alternativo ao 3x4x3 que usou durante os três anos em Alvalade - depende intimamente das capacidades distintas dos avançados.
Ao renovar contrato, Chermiti ficou blindado por uma cláusula de 80 M€. Pote, Diomande têm a mesmo quantia. Gyokeres fica nos 100
Chermiti é um jogador de choque e complementa a ideia de ter mais presença na área, além de dar garantias na forma como ataca a profundidade, tal como Gyokeres, diga-se. Paulinho é um jogador mais combinativo, de passe afinado, que compreende a forma de se movimentar para abrir espaços, para si e para os companheiros, além do importante trabalho realizado em processo defensivo.
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Apesar de Trincão também poder ser opção como avançado móvel, o treinador planeia ter três avançados para gerir durante a época, tendo a intenção de surpreender rivais com uma frente de ataque com dois jogadores, podendo descair um deles para movimentos de fora para dentro.
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Paulinho sabe da importância no grupo e é um dos líderes do balneário. Não tem abordagens no estrangeiro que sejam aliciantes para a SAD. Dependeria da sua vontade uma possível saída. Chermiti, com cláusula de rescisão de 80 milhões de euros, está referenciado por emblemas europeus face ao protagonismo que ganhou ainda como sub-19. Abaixo dos 20 milhões de euros a SAD não o negoceia.
Os 16 M€ são duros de recuperar
O Sporting pagou 16 M€ por 70 por cento do passe de Paulinho, mais o empréstimo de Sporar e a venda de Borja, por 3 M€. A SAD olhava à capacidade do jogador, mas agora, com 30 anos, dificilmente Paulinho poderá ditar lucro financeiro. Qualquer abordagem acima dos 15 M€ pelo avançado que tem contrato até 2025 é improvável. Ficou acordado com o Braga de que, em caso de recusar propostas de 25 M€, o Sporting tenha de indemnizar os arsenalistas em 7,5 M€. Moldes semelhantes aos que o Málaga reivindica quanto a Ricardo Horta.
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