Representante do clube brasileiro está em Portugal para convencer o Arouca a ceder o guardião.
Corpo do artigo
No rescaldo da tragédia que se abateu sobre o Chapecoense, com a morte de 19 jogadores e equipa técnica, o clube brasileiro procura reerguer-se e montar um plantel para voltar a competir. Entre os desejados pelo infortunado emblema está o guardião do Arouca Rafael Bracali. Ao que O JOGO apurou, a Direção do clube arouquense recebeu uma proposta há dez dias, dando conta do interesse do Chapecoense no guardião de 35 anos, e já na terça-feira desta semana um representante dos brasileiros chegou a Portugal com a missão de se reunir com o Arouca. Bracali tem contrato por mais três anos e é o titular indiscutível na baliza desde a época passada, com boas exibições. Tendo em conta a carga emocional associada ao Chapecoense e ao facto de o atual treinador ser Wagner Mancini, que orientou o guarda-redes em 2005, quando conquistaram a Taça do Brasil, a proposta não é indiferente ao guardião. Terá sido o próprio Mancini a apontar Bracali como o preferido para ocupar a vaga de guarda-redes.
O emissário brasileiro procura convencer o Arouca a libertar o jogador das obrigações contratuais, mediante as contrapartidas possíveis nesta fase.