Guardião falou ao grupo antes do duelo com o Zenit.
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A braçadeira adornava o braço esquerdo de Gaitán e em campo estavam ainda Jardel e Samaris - na ausência de Luisão, o central é segundo na lista dos capitães, integrada também pelo grego -, mas foi Júlio César quem assumiu o papel principal nos momentos que antecederam o apito inicial do recente embate com o Zenit, na primeira mão dos "oitavos" da Champions. Tendo Jonas à sua direita, o guarda-redes viu Samaris, Jardel e Gaitán abraçarem-se por esta ordem à sua esquerda e foi com as veias do pescoço bem salientes que falou ao grupo. O discurso foi breve, não chegou nem a 30 segundos, mas as imagens do ato sugerem ter entrado diretamente na cabeça dos colegas, tal a forma como todos iam acenando a cada indicação e incentivo.
Júlio César puxou dos galões nos momentos que antecederam a receção do Benfica ao Zenit e a tal não será alheio o facto de ser o jogador do plantel com mais jogos disputados na Liga dos Campeões (62, mais 11 do que Luisão) e também o único que já venceu a competição.
Com sete jogos na presente edição, o guarda-redes já não somava tantas partidas na liga milionária desde 2010/11, quando ao serviço do Inter de Milão fechou a participação caindo aos pés do Schalke 04, nos quartos de final. Correndo tudo dentro da normalidade, ajudará as águias em São Petersburgo e fará o oitavo jogo. Melhor do que isso, só em 2009/10, quando foi totalista na Champions ganha com José Mourinho ao leme.