Muitas condicionantes perturbaram o trabalho de César Peixoto, mas era impossível continuar com ele no cargo. Falta saber quem será o sucessor
Corpo do artigo
O inevitável aconteceu e César Peixoto deixou o clube que lhe abriu as portas na época passada, com a missão de manter os pacenses na I Liga, o que realizou com êxito. Nesta temporada as coisas correram de outra forma. Dez jogos sem vencer, somaram sete derrotas e dois empates para o campeonato e um desaire agora para a Taça, aos pés do Vitória de Setúbal.
O plantel foi montado tardiamente, com jogadores muito jovens, vindos de realidades diferentes, a falar várias línguas e tudo junto condicionou a assimilação dos processos do treinador e, consequentemente, a conquista de bons resultados. De qualquer forma, há jogadores que podem render muito mais e agora um novo treinador pode dar-lhes uma sacudidela emocional, que lhes permita finalmente obter vitórias.
Por outro lado, também é factual que César Peixoto já não ganhava há 17 jogos, se considerarmos a época passada, onde obteve a última vitória em 22 de março, na 27.ª jornada, perante o Moreirense, na Mata Real. Se o fator sorte também deve ser levado em conta no futebol, pode considerar-se que os deuses nunca esteveram do lado dos castores, quer nas expulsões em alguns jogos, quer, principalmente, na onda de lesões que condicionou muito as escolhas do técnico para grande parte dos jogos, entre as quais se destaca, principalmente, a ausência de Luiz Carlos.
Agora é tempo de correr atrás dos resultados, com a escolha do timoneiro certo, mas até ao momento ainda não há fumo branco.
15264004