"Centralização? O Benfica admite traçar um caminho sozinho porque vale mais sozinho"
Declarações de Luís Mendes, vice-presidente do Benfica, entrevistado pela BTV, canal de televisão do Benfica, e jornal Eco
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Direitos televisivos: “A centralização de direitos deu alguns passos para definir o modelo de comercialização. Mas o esforço de capacitação dos clubes, a formação que tem de ser dada sobre a alocação de verbas tem sido feita pouca coisa e é preciso que venha a ser feita. A centralização tem de correr contra o tempo. É possível haver uma antecipação desde que as condições satisfaçam todas as fases”
Liga competitiva: "Sem controlo económico não conseguimos ter uma Liga competitiva. Na LaLiga há um poder para impor a inscrição de jogadores, gerir orçamentos dos clubes... Sem controlo económico não é possível ter um bom produto, haver um investimento certo das SAD. Equipas com salários em atraso não contribuem para um melhor produto”
Vão integrar a centralização?: “Ninguém vai sair prejudicado da centralização de direitos. O Benfica acha que vale mais isoladamente do que integrado num processo de centralização e, por isso, queremos fazer o nosso caminho sozinhos. Mas deixo em aberto a possibilidade de irmos integrados, desde que a proposta tenha em conta os interesses do Benfica”
Sozinho consegue ter receitas melhores: “Sim, o Benfica tem várias formas para explorar. Pode usar o linear, usar plataformas de streaming, inovar como fez quando criou o Benfica”
Pedro Proença: “Ele iniciou o processo. Não faço ideia do que pretende. Desde que garanta que o processo vai ser bem concluído acho que pode ir à vida dele, mas pelo menos lançou a semente”
Benfica admite ir sozinho? “O Benfica admite traçar um caminho sozinho porque vale mais sozinho do que integrado, naqueles nos anos em que não é obrigado ainda ”