Presidente da UEFA revelou a influência de Pedro Proença no atual panorama do futebol europeu
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Na XII Cimeira de Presidentes, acolhida pelo Convento de São Francisco em Coimbra, Pinto da Costa foi baixa notada entre os rostos principais do futebol português (esteve representado por Hugo Nunes, assessor juridico da SAD do FC Porto), já que Rui Costa, Frederico Varandas e António Salvador não falharam esta importante troca de ideias, este ano muito virada para a internacionalização do futebol português, a partir da patente organizativa da Liga de Clubes. Conclusão bem clara, até em função da intervenção inicial, que passou pelo Presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, aproveitando este para relevar a influência de Pedro Proença no atual panorama do futebol europeu.
“O futebol português tem produzido enormes e fantásticos talentos ao longo dos anos, incluindo grandes líderes. Acolhemos com grande satisfação a eleição de Pedro Proença como Presidente da European Leagues. Estou certo de que contribuirá para o fortalecimento das relações e da cooperação entre a UEFA e as ligas domésticas em toda a Europa”, expressou, numa breve ligação por vídeo-conferência.
O líder da UEFA foi incisivo nos apelos a uma grande união, que deve prevalecer num contexto de farto ruído com os ensaios de bastidores para a SuperLiga. “Devemos permanecer atentos perante as ameaças ainda colocadas pelos defensores da denominada SuperLiga. Este momento representa uma excelente oportunidade para demonstrar àqueles que pretendem minar a pirâmide do futebol que todos neste fórum (UEFA, Clubes e Ligas) estão mais unidos do que nunca”, expressou, realçando a cobertura da UEFA aos interesses de todos, desfazendo caprichos de uma maioria mais abastada de recursos.
“O lema da UEFA é ‘We care about football’, o que significa que nos preocupamos com todos os clubes, não apenas os da elite. Preocupamo-nos também com os adeptos, jogadores, voluntários, ligas profissionais e futebol amador. Em todos os níveis desta pirâmide, o mérito desportivo é fundamental e as ligas e taças domésticas devem ser a única via de acesso às competições europeias de clubes. Não pode ser baseado em privilégios. Tal seria contrário à essência do próprio futebol.”
A intervenção de Ceferin antecedeu uma apresentação levada a cabo por Tobias Hedstuck, Diretor de Competições da UEFA, abordando reformas nas provas e um modelo de distribuição de receitas. “Isso significa que até mesmo os clubes que não competem nas nossas provas terão acesso a mais financiamento para que possam continuar a crescer, desenvolver-se e competir”, argumentou o Presidente da UEFA.