Minhotos têm o segundo pior arranque da década e só em 2017/18 sofreram mais golos à terceira jornada. Contratação de central não está descartada. Equipa de Luís Pinto sofreu sete golos desde o início da época e apenas marcou três, conseguindo um triunfo
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Depois de uma temporada em que falhou o apuramento para as competições europeias, o Vitória de Guimarães não está a ter o arranque desejado na era de Luís Pinto. Em três jogos, os vimaranenses sofreram duas derrotas – diante de FC Porto e Moreirense – e tiveram um triunfo sofrido frente ao Estoril, no D. Afonso Henriques, e a contestação ao técnico, que na última época foi campeão da II Liga ao serviço do Tondela, e à SAD de António Miguel Cardoso, dada a saída de vários jogadores do núcleo duro, já são notórias, nas bancadas, das quais foram lançados assobios ruidosos no final do dérbi em Moreira de Cónegos, e nas redes sociais.
Apesar das mudanças no comando técnico e no plantel, que sofreu várias alterações, com entradas e saídas, o Vitória de Guimarães está a ter o segundo pior arranque da última época, com o aspeto defensivo como maior dor de cabeça, ainda que o ofensivo também não esteja a ser dos mais felizes. Com apenas três pontos somados em três jornadas, é preciso recuar até a temporada 2015/16, quando Armando Evangelista comandava a equipa, para ver pior: os conquistadores somaram dois pontos em três jornadas – derrota com FC Porto e empates com Belenenses e União Madeira –, ainda que tivessem apenas quatro golos sofridos. Nesse capítulo, a equipa só viveu pior nesta década em 2017/18, sob o comando de Pedro Martins, sofrendo dez golos e somando três pontos – desaires com Braga e Belenenses, e triunfo ante o Marítimo.
Luís Pinto não esconde que o aspeto defensivo tem de ser melhorado, mas, diante do Moreirense, a equipa voltou a sentir grandes dificuldades, com Miguel Maga a ter uma exibição desinspirada. Perante a saída de Borevkovic, a contratação de um central até ao fecho do mercado não está descartada, numa época em que o plantel continua a adaptar-se a um novo sistema.