Treinador do Rio Ave aceitou os descontos dados pelo árbitro, porque os seus jogadores tiveram mesmo problemas físicos
Corpo do artigo
Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave, analisou a vitória da sua equipa, sublinhando que fez oito alterações e que o coletivo não se ressentiu. Para vencer em Alvalade, o treinador preparou uma nuance tática que ajudou a anular o adversário.
Estratégia: "Conseguimos ser pacientes com bola de forma a enervar o Sporting para entrar na sua estrutura, conseguimos fazer um golo, mas não entramos bem, até conseguirmos estabilizar o nosso jogo. Chegamos ao 2-1, não vou dizer se é justo ou não, mas é um justo prémio para uma equipa que fez muitas alterações e veio aqui jogar o seu futebol sem dar chutos para a frente".
Descontos: "Antes demais dizer que os oito minutos foram justificados e podiam ter sido oito ou dez. O Messias tem um inchaço que é visível e o Paulo estava com caimbras, daí estas pausas que não foram motivadas pelo treinador. Quem conhece as minhas equipas sabe que não utilizo estas coisa. Os oito minutos foram bem dados, porque o jogo tem de ser jogado".
Alterações: "Trocamos oito jogadores e não era fácil manter o mesmo padrão até porque mudamos o sistema. Defensivamente estávamos a jogar com quatro e a variante era quando a bola mudava à esquerda, o Diogo tinha de descer e a partir do momento em que a bola ia para o lado contrário subia".