Carvalhal: "Não adianta nada fazer contas nem olhar para os outros adversários"
Carlos Carvalhal, treinador do Braga, na antevisão do jogo desta quinta-feira, contra a Lázio, a contar para a última jornada da fase regular da Liga Europa
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Ganhar sem fazer contas: “Vamos defrontar a melhor equipa desta competição, que vai em primeiro e que, em 21 pontos possíveis, fez 19, marcou sempre mais de dois golos fora de casa, é uma equipa muito forte. Temos consciência disso. Também temos consciência que para seguir em frente temos que vencer e o nosso objetivo é seguir em frente. Portanto, o primeiro objetivo é vencer o jogo. Não adianta nada fazer contas nem olhar para os outros adversários. O foco total é tentar vencer um adversário difícil. Em segundo lugar, obviamente, passar à fase seguinte. Em terceiro lugar, para nós, equipa técnica, é muito importante manter os níveis de coesão, o espírito de grupo, a solidariedade que tem existido, particularmente na evolução que tivemos nos últimos jogos, que foi visível. E que a equipa dê um passo em frente também a esse nível.”
Lázio apurada e sem pressão: “Como dizia um amigo meu que jogou aqui no Braga, o Gersinho, é uma faca de dois legumes (risos). A competência está lá, muitas vezes a pressão atrapalha, a este nível não atrapalha nada, e também a este nível não há descompressão. Portanto, nem estaríamos à espera de uma pressão excessiva, nem de uma descompressão. Tem uma maturidade muito grande. Estive a ver a lista da UEFA e não parece que haja muita rotatividade, porque o plantel não é muito extenso e vão jogar 11 jogadores que normalmente jogam no campeonato italiano. Tem duas ou três ausências por castigo, nós também temos, se calhar as nossas até se fazem sentir mais, porque gostaríamos muito de contar com o Bruma e o Vítor Carvalho [castigados] e com o Zalazar [lesionado], porque são grandes jogadores, sem dúvida, são jogadores muito importantes para nós, mas não estão e vamos com tudo, vamos à luta com os jogadores que temos e acreditamos muito neles para conseguir destronar um adversário muito difícil.”
Vencer, nem que seja a feijões: “Se fosse um jogo entre amigos, era para vencer, se fosse um jogo a feijões era para vencer na mesma, se fosse um jogo de treino, era para vencer. Portanto, um jogo deste nível é para tentar vencer, obviamente. O pressuposto para um jogo desta importância é vencê-lo. A única coisa que conseguimos controlar é tentar vencer o jogo. O resto não conseguimos controlar. Portanto, temos que nos focar naquilo que conseguimos controlar, que é tentar vencer o jogo. Estamos focadíssimos nisso e não há o mínimo de expressão relativamente à focalização no jogo. Seja um jogo amigável ou um jogo importante, temos que vencer a qualquer custo. É um jogo de alto nível e temos que conseguir controlá-lo.”
Hornicek e mais 10: “O Hornicek vai ficar na baliza. Já estava respondida por natureza.”
Chissumba preparado para jogar: “Sim, tem que estar preparado. Temos 23 jogadores convocados e estão todos preparados, incluindo o Chissumba. Estará preparado, como estará com certeza o Diego [Rodrigues], o Jonathan, o Gui [Guilherme Barbosa], o Rodrigo Macedo. Para estarem na convocatória, têm que estar preparados para jogar, sem dúvida.”
Yuri Ribeiro de saída: “Neste momento, ele é jogador do clube. Não quero estar a tecer comentários que depois amanhã posso ter que os desmentir. É uma situação que está a ser avaliada e fundamentalmente também porque ele tem um mercado alargado.”
Ausência de Nuno Tavares: “O Nuno Tavares é, sem dúvida, um lateral esquerdo muitíssimo bom. Creio que tem otio assistências já este ano, um lateral esquerdo de corredor, de uma intensidade elevadíssima. É um jogador muitíssimo bom, que faz falta à Lázio, porque desequilibra muito no processo ofensivo.”
Lesão de Zalazar: “Não é uma lesão grave, daquelas que se fica muitas semanas fora, mas teve ali qualquer coisa que não é recidiva. Noutro local do músculo em que teve que parar.”