Declarações de Carlos Carvalhal após o Boavista-Braga (0-1), jogo da segunda jornada da I Liga, que foi a sua estreia no campeonato desde que rendeu Daniel Sousa
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Análise: “Antes de mais, uma palavra para a massa associativa que esteve aqui em grande e ajudou-nos a vencer o jogo. Frente a uma equipa muito fechada, com um Braga dominador, não é fácil jogar contra quase dez jogadores atrás da bola, mas nunca perdemos a paciência e encontrámos o golo. Na segunda parte faltou-nos um bocado de intensidade a partir de trás, o Boavista também começou a dar passos à frente e criou uma boa oportunidade. Aí reagrupámo-nos, sentimos que tínhamos de saber defender para ganhar o jogo, tivemos mais uma ou duas oportunidades claríssimas de golo, um potencial... nem vale a pena falar. Tivemos a situação do Zalazar para o 2-0, aí seria o golo da tranquilidade. 1-0 é sempre um problema, especialmente para uma equipa que vem de um jogo desgastante, é nisso que temos de trabalhar, ainda não tivemos tempo para sabermos ter mais a bola e acalmar o jogo, é um processo que esta no início, mas o fundamental era vencer. Missão cumprida e venha o próximo”.
Vitória deve-se à profundidade do plantel? “Não é assim tão profundo, é normal. Estamos satisfeitos com ele, estamos em consonância com o presidente, em princípio ainda temos mais dez jogos da UEFA até janeiro e precisamos de nos reequilibrar para competirmos em todas as frentes. São muitas competições, com uma densidade de jogos tremenda, e um com maior equilíbrio vamos ficar mais fortes, mas estou satisfeito com o que temos”.
Banza relegado para a equipa B: “É menos uma opção, é um jogador para estar no Braga. Eu conheço muito bem o Braga, um clube com tradição e honra, e qualquer profissional tem de ter compromisso com o clube. Se todos tiverem, são integrados e felizes. Se não tiverem, não são felizes e não jogam”.