Declarações de Carlos Carvalhal, treinador bracarense, após o jogo Boavista-Braga (0-1), da segunda jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado este domingo no Estádio do Bessa, no Porto
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Análise: "Fizemos uma primeira parte excelente perante um adversário que defendeu com muita gente. É difícil jogar contra uma equipa muito remetida ao seu meio-campo, com linhas juntas e a defender de forma organizada. Soubemos circular a bola, encontrámos os caminhos [para a baliza adversária] e não demos grandes hipóteses ao adversário de sair em contra-ataque. A equipa esteve sempre equilibrada e acabámos por chegar ao intervalo a vencer com toda a justiça. Na segunda parte, o Boavista fez pela vida. Nós estamos no início do processo e ainda há muitas coisas para trabalhar e corrigir. Devíamos ter circulado a bola mais rápido e ser mais incisivos para entrar entre linhas ou nas costas da defesa, mas andámos com muitos toques na zona central e isso fez com que o Boavista chegasse um bocadinho mais à frente e tivesse uma boa oportunidade [para empatar]".
Vitória curta: "A margem mínima no resultado é sempre muito ingrata, porque o desgaste começa a notar-se e há aquela propensão de se querer defender o resultado e, ao mesmo tempo, não arriscar muito para que não se possa sofrer. Vivemos um bocadinho dentro disto, mas fechámo-nos bem e tivemos, pelo menos, uma ocasião claríssima. A missão ficou cumprida. Depois das competições europeias, o mais importante era vencer".
Situação de Simon Banza: "Eu conheço o Braga há muitos anos. É um clube histórico, com tradição, valores e princípios. Um profissional do Braga, seja de que área for, tem de ter compromisso com o clube e a equipa. Se assim for, estará no grupo de trabalho. Se não tiver estes valores, não pode estar".
Abordagem nas últimas duas semanas da janela de transferências: "Temos de reequilibrar o plantel e estamos em sintonia com o presidente [António Salvador]. Estou satisfeitíssimo com os jogadores que temos, mas vamos procurar reequilibrar uma ou outra posição para estarmos mais reforçados".