Carvalhal: "Jogo fica marcado pela expulsão. A partir daí, jogou-se algo diferente"

Carlos Carvalhal, treinador do Braga
Gonçalo Delgado/Global Imagens
Treinador do Braga, em entrevista rápida após o desafio da 24.ª jornada da Liga NOS, enfatizou a exibição fidedigna e postura da equipa minhota, embora lamentasse alguma imprudência e as ausências de jogadores, e atribuiu importância à paragem do campeonato
Análise: "Fizemos um percurso espetacular até ao momento. Esta pausa só vem agora, andamos a jogar desde janeiro com densidade competitiva enorme e que causou lesões graves de jogadores, mas tivemos um percurso muito bom. A equipa tem sido de uma abnegação espetacular. Tínhamos quatro jogadores da defesa indisponíveis para este jogo. Pensamos recuperar três nesta pausa de seleções. Hoje jogou o Bruno, ainda está a aprender, Zé Pedro, Gomes, Hernâni e Vítor estiveram connosco, em função das contrariedades. Chegámos com vontade de vencer, mais uma vez, a encarar o adversário olhos nos olhos. Já não perdíamos, salvo erro, há nove jogos, com um espírito muito bom. A partir da expulsão o jogo fica claramente desequilibrado. A equipa manteve-se inteira mesmo com dez e sofre o primeiro golo porque quis pressionar alto a um minuto do fim. Faltou aos jogadores perceber que era importante chegar ao intervalo a zero. O segundo golo surgiu depois de uma transição nossa, em que tentávamos chegar à frente. A equipa foi brava, bateu-se, atirou-se, foi até ao fim, dentro das limitações e contra uma boa equipa. Tivemos oportunidades mas não conseguimos reentrar no jogo."
Ausências: "O [André] Castro, que se previa uma situação de lesão de curto prazo, tornou-se numa situação de longo prazo e juntou-se ao Iuri Medeiros, David Carmo e Francisco Moura, o que nos impossibilitou de estar melhor, mas não foi por aí. Fomos bravos e o jogo fica marcado pela expulsão. A partir daí, jogou-se algo diferente.
Segundo golo: "Arriscámos tanto na pressão que deixámos o Bruno um para um com o Seferovic. É a matriz da equipa, mas ali aconselhava-se prudência. Nesse segundo golo, o Benfica ganha a bola num remate nosso e consegue depois concretizar. Estou satisfeito pelo que fizemos, dentro da linha do que tem sido feito, por termos sido bravos, jogar sem complexos e medo do adversário. Importa vir a paragem, recuperar jogadores e atacar o resto da época."
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