Carvalhal e a contratação de Gharbi: "Não era prioridade, mas é um predestinado…”
Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Braga, na antevisão ao jogo contra o Gil Vicente
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Gil Vicente: “Antevejo um jogo difícil, que queremos vencer para completar este ciclo de jogos a vencer. O Gil Vicente tem uma boa dinâmica, sai muito bem de trás, defende numa linha de cinco e ataca normalmente com um médio que se mete na linha defensiva. Com bola joga em 4x3x3. Tem boas dinàmicas nos corredores. É uma equipa muito interessante, que obriga a uma exigência muito grande na preparação do jogo, daí as nossas dificuldades, porque só temos o dia de hoje, mas vamos preparar bem a equipa e acreditamos que vamos ganhar. Temos de ter espírito de sacrifício em função da densidade de jogos e da viagem que tivemos. Peço também atitude, humildade e vontade, respeito pelo adversário, mas vamos com tudo para Barcelos para trazer os três pontos, tendo o apoio da nossa massa associativa."
Desconfiados: “A experiência diz-nos que temos de olhar para o processo. O resultado é muito importante, obviamente, mas, para os treinadores, o mais importante é o processo e onde a equipa está para detetar erros e coisas que temos de melhorar. Tem sido esse o nosso desafio. Não é por estarmos num ciclo positivo que está tudo bem, ótimo e maravilhoso. Não está. Estamos a evoluir, cada vez melhores, com níveis de coesão e atitude muiti altos, que têm escondido uma ou outra coisinha que não temos tido tempo para treinar. Mérito dos jogadores, a quem dou todo o crédito. Temos de estar descondiados, percebendo porque se ganha e porque eventualmente podíamos ter perdido”
Sorteio da Liga Europa: “Vamos a todos os jogos para tentar vencer e para passar à fase seguinte. O objetivo é ficar nos oito primeiros. Vai ser muito difícil, mas, se não fosse difícil, não era para nós (risos). Sorteio é o que é, tem equipas boas e outras muito boas, não há equipas fracas e o Braga também é uma equipa incómoda”
Gharbi: “O Gharbi não era uma prioridade, mas lembrei-me logo deste jogador quando me foi sugerido o Yan Couto. Vi dois minutos do Yan Couto e vi logo que estava ali um jogador diferente. Em boa hora o contratámos e chegou agora à seleção brasileira, estando a atravessar um nível altíssimo. O Gharbi foi um processo idêntico. Olhei, vi o jogador e disse ao presidente que, com aquela idade e este potencial, precisando ou não dele de uma forma emergente, disse-lhe para não deixar fugir o jogador, porque é um predestinado para o futebol. Isto é tudo muito relativo, mas oxalá não me engane.”