Carrillo faturou meia dúzia de vezes. As vítimas foram FC Porto, Académica, Belenenses, Boavista, Gil Vicente e Famalicão.
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A crescente influência de André Carrillo na equipa de Marco Silva não pára de crescer, ganhando a devida expressão e suporte nos números, quando ainda não foi atingida a primeira metade da presente temporada desportiva. A constância no rendimento que o internacional peruano vem aliando à qualidade técnica que lhe é reconhecida já lhe valeu a autoria de seis golos, o dobro do máximo que conseguira nas duas primeiras estações passadas em Alvalade (2011/12 e 2012/13).
Um jogador de instrumental influência no ataque do Sporting, o sul-americano vem conjugando exibições de qualidade a uma crescente eficiência na hora de finalizar, até aqui uma pecha recorrente no seu jogo. Desequilibrador por natureza e atreito a assumir a definição de várias das suas iniciativas individuais, Carrillo começa a demonstrar pontaria mais afinada sob a orientação de Marco Silva.
E tudo começou... no início: logo a abrir a temporada, o Sporting mais não conseguiu do que um ponto em Coimbra. O 18 faturou ao passar do quarto de hora de jogo, mas os leões deixaram fugir a vitória ao cair do pano. De lá para cá, além de ser vital nas assistências, o cada vez mais confiante Culebra espalhou veneno pela I Liga frente a Belenenses, Gil Vicente e Boavista. Pelo meio, aplicou a estocada final ao FC Porto no mais sonante de todos os triunfos dos verdes e brancos na temporada - quando eliminaram os azuis e brancos da Taça de Portugal em pleno Estádio do Dragão - e anteontem abriu caminho para as meias-finais com um toque de classe a grande passe de William Carvalho.
Com mais de meia época por disputar, André Carrillo está já condenado à melhor folha goleadora como leão.