Lateral-esquerdo sai pelos 50 milhões da cláusula. É a venda mais cara na posição em Portugal
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O dia 1 do Benfica em 2025/26 marcou o adeus de Álvaro Carreras ao clube da Luz e a oficialização da transferência do lateral-esquerdo para o Real Madrid, pelos 50 milhões de euros da cláusula de rescisão, num processo que rende um lucro de 33,2 milhões aos benfiquistas.
A SAD encarnada revelou ontem, em comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), os detalhes do negócio, estipulando que o Real Madrid irá reter os cinco por cento relativos ao mecanismo de solidariedade, no valor de 2,5 milhões de euros, e que o “Manchester United terá direito a receber uma mais-valia de 20%” da transferência de Carreras, descontados “o valor de aquisição dos direitos do jogador e o mecanismo de solidariedade retido na alienação”. O Benfica pagou seis milhões pelo lateral e retirando os 2,5 M€ do mecanismo de solidariedade, os red devils terão direito a 8,3 milhões.
Do lado encarnado, descontadas as três parcelas relativas ao valor pago ao Manchester United inicialmente, aos 20 por cento da mais-valia e ao mecanismo de solidariedade, o lucro cifra-se em 33,2 milhões de euros, tendo em conta também o facto de a sociedade benfiquista, como revelou no comunicado enviado à CMVM, não ter “encargos com serviços de intermediação” no processo, como O JOGO noticiou.
Ao fim de apenas uma época como jogador das águias (após meia por cedência), Carreras sai de Portugal como a venda mais cara de um lateral, superando os 45 recebidos pelo Sporting por Porro (Tottenham) e Nuno Mendes (PSG).
A nível mundial, Carreras é o quinto lateral-esquerdo mais caro de sempre, superado por Lucas Hernández (80 M€), Cucurella (63,5 M€), Benjamin Mendy (57,5 M€) e Chilwell (50,2 M€).