Carlos Vicens: "Guardiola? Chego ao Braga com uma identidade própria"

Mensagem inicial: "Estar aqui envolve responsabilidade, confiança e autoexigência. Feliz por estar aqui com a minha família e ter conseguido juntar uma equipa técnica tão forte. Encontrei em todo o staff uma energia positiva e uma vontade enorme de acrescentarem valor para que as coisas funcionem. A nossa força estará no processo, no método, no dia-a-dia, na maneira de fazer as coisas. Queremos enfocar a nossa energia nessa exigência máxima e transferi-la aos jogadores para que estes tenham um rendimento diário em busca da excelência. Temos de os ajudar a sacar o máximo. Outra parte fundamental serão os nossos adeptos, que se identifiquem com a equipa que vão ver jogar, que sintam orgulho pelo que a fazer, jogar e lutar. Queremos fazê-los felizes e vamos necessitar deles. É com toda a energia, gratidão e ilusão que damos início ao novo projeto." 

O que já absorveu do Braga e da cultura do clube? "Em primeiro lugar é um orgulho liderar este projeto, estar aqui. Para mim, o Braga é um grande clube, que vi competir na Champions, chegar a uma final europeia. As primeiras impressões são muito boas. Sinto que fomos recebidos de braços abertos e há muita vontade coletiva de acrescentar."

Ouvindo o presidente, o desejo de um título inédito, já se sente a lidar com essa pressão? "A minha pressão está na autoexigência que vamos colocar em todos nós, da equipa técnica aos jogadores. Os resultados serão consequência do nosso trabalho diário. Vamos colocar o foco nisso,  na nossa energia.

É desafiante entrar pelo futebol português? Que imagem tem desta realidade? "A imagem que tenho é que toda a Europa conhece. Vejo os jogadores e treinadores portugueses a chegarem ao topo do futebol internacional, um futebol que exporta imenso. Os resultados são incríveis e comprovam toda a infraestrutura desportiva que tem o país."

Podemos pensar num Braga a querer replicar o futebol de Guardiola, fruto da sua longa ligação com ele? "Obviamente que estamos a falar de alguém que foi um mentor para mim, alguém de quem aprendi todos os dias. Mas agora chego a um clube com identidade própria, que tem um futebol com a sua matriz e história. Vamos trabalhar por colocar a nossa identidade alinhada com as expetativas dos adeptos."