A SAD do Freamunde despediu, esta quarta feira, o treinador Carlos Pinto, que renovara até 2017 na passada quinta feira. "Incompatibilidades com a política desportiva" foi a justificação da SAD; o treinador ficou "muito surpreendido com a decisão" que afirma ter-lhe sido comunicada... "por SMS"
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Em menos de uma semana, Carlos Pinto renovou a ligação ao Freamunde, até 2017, e foi despedido... Esta quarta feira, depois do empate caseiro (0-0) com o Académico de Viseu, a SAD emitiu um comunicado a dar da conta da saída do treinador de 42 anos, que cumpria a segunda passagem pelo clube.
"O SC Freamunde SAD vem por este meio informar que rescindiu com o treinador da equipa profissional por incompatibilidades com a política desportiva", pode ler-se no comunicado publicado no site oficial dos freamundenses. Contactado por O JOGO, Carlos Pinto mostrou-se "muito surpreendido com a decisão" e garante que ficou a conhecê-la "por SMS enviado da Argentina por Alejandro Bouza, acionista da SAD".
"Quando fui contratado foi em determinadas condições e, a meio, tentaram mudar as regras do jogo", vincou Carlos Pinto sobre as "incompatibilidades" alegadas no comunicado da SAD.
Já Miguel Azevedo Brandão, presidente da Sociedade Anónima Desportiva, referiu a O JOGO que a decisão de despedir Carlos Pinto "estava a ser ponderada há algumas semanas" - o técnico renovou até 2017 na passada quinta feira -, uma vez que o treinador "não estava de acordo com a política desportiva da SAD".
Sobre a renovação do contrato do técnico, o dirigente diz que foi "um voto de confiança". Já Carlos Pinto afirma que encarou o prolongamento da ligação "com naturalidade e nunca como um voto de confiança ou algo parecido".
SAD e treinador reúnem-se na quinta feira para discutirem a rescisão do contrato válido até 2017. A equipa até agora orientada por Carlos Pinto ocupa a sétima posição na II Liga, a apenas seis pontos dos lugares de subida.