Carlos Pinho pede calma e promete salto: "Arouca é como um terceiro filho"

O regresso às vitórias, logo frente à equipa-sensação do campeonato, o Santa Clara, reforça a esperança em dias melhores para o Arouca e, de certa forma, dá substância à mensagem de Carlos Pinho, na edição de dezembro da Revista Lobos. O presidente é o convidado central da publicação digital dirigida aos adeptos do clube, a quem pediu “calma” e que “continuem a confiar no projeto”. A posição classificativa não é a desejável, mas Pinho mantém a serenidade. “Vamos fazer todos os possíveis para sair da situação atual com a maior brevidade, porque sabemos que não é esta a posição em que merecíamos estar”, disse o líder, apelando a que “apoiem fervorosamente o clube”.

Carlos Pinho garante haver empenho para que a equipa seja “mais eficaz em todos os campos”.  E a propósito de eficácia, Jason voltou a encontrar o caminho para a baliza e é já o melhor marcador, com três golos. É pouco, é verdade, considerando a capacidade de finalização que alavancou a extraordinária recuperação  na época passada. Nessa altura, Rafa Mujica tornou-se a estrela mais cintilante do plantel e reflexo do sucesso do investimento em jogadores provenientes de Espanha.

Carlos Pinho prefere estender o êxito da sua gestão ao passado. Arrancou tudo em maio de 2006, quando foi eleito. Daí em diante, o  presidente,  de quem fizeram “troça” por ter dito que o “objetivo era chegar à I Liga”, fez crescer o Arouca até às competições europeias. “Já tive clubes que, ao longo dos anos, através de pessoas muito influentes do nosso país, olhando para o sucesso que íamos tendo, pediram ajuda no sentido de projetar, também, o clube das suas cidades até à I Liga”, contou Carlos Pinho, orgulhoso por assumir o Arouca “quase como um filho”. “Eu tenho dois filhos e este é como se fosse o terceiro, é uma coisa inexplicável”, sublinhou.