Direção não tem grande margem de manobra após as últimas duas derrotas da equipa.<br/>
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Apesar de se ter apresentado com um discurso tranquilo, assumindo, com clareza, as fragilidades da equipa, mas, também, valorizando o trabalho do seu antecessor, embora os resultados de Ivo Vieira tenham ficado muito aquém do expetável, o destino de Carlos Cunha já estará traçado, regressando ao escalão de sub-23, de onde transitou nem há uma semana.
Resta saber se será antes da deslocação à Luz, no domingo, cenário pouco provável, ou logo a seguir, tendo em conta a paragem de quase mês e meio do campeonato, que pode ser favorável à entrada do sucessor. A hipótese avançada por O JOGO, de que a escolha recairá em Daniel Sousa, ex-adjunto de André Villas-Boas, treinador campeão nacional e vencedor da Liga Europa pelo FC Porto, ganha cada vez mais força e a sua contratação poderá mesmo ser acelerada.
As duas derrotas caseiras, frente a Portimonense, na sexta-feira, para a Liga Bwin, e contra o Arouca, anteontem, num resultado pesado (1-4) que ditou o afastamento precoce da Taça de Portugal, não deixarão margem de manobra à direção. Sem nunca assumir a posição de interino, o técnico foi dizendo que estava no cargo numa espécie de "espírito de missão", na qualidade de funcionário do clube e que, como referiu na primeira conferência de Imprensa, há uma semana, os dirigentes apenas lhe pediram para se "focar no próximo jogo". Para já, é Carlos Cunha quem dirige a equipa, a viver um momento de descrença, para o qual contribuíram muito as duas derrotas em Barcelos e também a má exibição anteontem.
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