Carlos Cunha, que orientava os sub-23, vai estar no banco do Gil Vicente na partida com o Portimonense, agendada para as 20h15 de sexta-feira.
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O sucessor, no imediato, de Ivo Vieira no Gil Vicente falou esta quinta-feira, pela primeira vez, como treinador da equipa principal, não abrindo o jogo quanto ao seu futuro, se será de mero interino, até à contratação de Daniel Sousa, o ex-adjunto de André Villas-Boas, como O JOGO noticia na edição desta quinta-feira.
"Aquilo que me pediram foi apenas para me focar no próximo jogo", disse.. No entanto, Carlos Cunha, que transita da formação de sub-23, com a restante equipa técnica, compareceu na sala de imprensa do Cidade de Barcelos sem as presenças do presidente do clube nem do diretor desportivo, apenas sendo ladeado, como habitual nas conferências, pelo diretor de comunicação, Miguel Sá Pereira, com este a dizer, na apresentação do técnico, que Carlos Cunha "é neste momento" o treinador do Gil Vicente.
Sendo esta a sua primeira experiência no principal escalão do futebol português, Cunha mostrou-se "orgulhoso e privilegiado", e que, sobre o confronto da jornada 12 da Liga Bwin, já disse aos jogadores que aconteça o que acontecer ele será "o responsável total", acrescentando que não poderá fazer grandes mudanças, até porque só hoje liderou o primeiro treino.
"Vou tentar colocar em prática a minha ideia de jogo, sem cortar completamente com o que estava a ser feito. É uma vantagem para nós o Paulo Sérgio não me conhecer, mas a vida de treinadores é mesmo isto, tentarmos enganarmo-nos uns aos outros, provocar surpresas nos adversários e de certeza que ele também nos vai tentar surpreender", disse.
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