Carlos Carvalhal: "Há um jogo para disputar e tentaremos fazer o que parece impossível"
Técnico do Braga abordou, em entrevista rápida à Sport TV, a derrota sofrida (0-2) ante a Roma de Paulo Fonseca, em jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa
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Resultado pesado: "Os meus jogadores foram estoicos. Sofremos um golo a frio, logo no início do jogo, mas agarramo-nos ao jogo muito bem. Empurramos a Roma para o meio campo defensivo, desfrutamos de três, quatro oportunidades para concretizar. Devíamos ter sido mais solícitos nessa altura. A tónica foi a mesma na segunda parte, até à expulsão. A partir daí a equipa tentou estar dentro da eliminatória. Cumpria-nos saber defender e tentar marcar. A equipa tem um desgaste tremendo, os meus jogadores foram brilhantes. Duas grandes equipas em campo. Com toda a sinceridade, a equipa de arbitragem teve uma prestação sofrível, no global. Este jogo merecia outra equipa de arbitragem. Teve uns furos abaixo."
Limitar a construção do Braga: "Não senti isso. O jogo esteve algo embrulhado no início, mas senti a minha equipa solta. Sabíamos onde estavam os espaços que nos competia explorar. Fizemo-lo bem. Entramos no sistema da Roma várias vezes. Chegamos à área, transitamos bem e não permitimos grandes contra-ataques à Roma. Fizemos o que deveríamos fazer, mas deveríamos estar mais atentos na transição que dá golo. Foi um erro coletivo. Foi pena não ficarmos dentro da eliminatória, mas os meus jogadores foram brilhantes. Há um jogo para disputar e tentar fazer o que parece impossível."
Satisfação: "A equipa teve num plano muito bom. Não vou dizer que esteve melhor que a Roma. Fica mal estar a fazer essa avaliação, mas estivemos dentro do jogo com muita qualidade, quer a circular a bola quer a procurar espaços. Nem permitimos muitas transições ao adversário. Estou orgulhoso dos jogadores. Pena o primeiro cartão amarelo ao Esgaio, não o segundo, que foi justo. A prestação global da equipa foi de enorme carácter."