Treinador do Braga não dá muita importância aos resultados menos positivos das últimas jornadas e lembra que nos últimos 14 jogos internos a equipa minhota só perdeu um. Declarações na antevisão ao jogo com o Boavista, marcado para as 19h00 de quarta-feira.
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Abordagem ao jogo com o Boavista: "O que é necessário é aferir o que está bem ou mal, algo que é um processo contínuo nas equipas. Com o Belenenses criámos situações de golo, mas falhámos na agressividade, pelo que trabalhámos esse aspeto para o jogo com o Rio Ave. E o que trabalhámos ao longo da semana teve reflexos, porque estivemos mais agressivos e recuperámos a bola rapidamente. Conseguimos criar oportunidades de golo e falhámos na finalização em Vila do Conde. Foi um jogo bravo, de guerreiros e nada se apontou aos jogadores. Com o Boavista queremos manter a mesma agressividade e vamos tentar melhorar no capítulo ofensivo, na finalização. Vamos defrontar um adversário bom e bem orientado, que está em crescendo. Mas nós estamos positivos e relembro que nos últimos 14 jogos nas competições internas apenas perdemos um, com o Benfica, e a jogar com dez desde cedo".
Quebra do Braga: "Para analisarmos uma quebra, temos de olhar para vários aspetos. Se em Vila do Conde tivéssemos tido a felicidade do jogo com o Farense, já não estávamos aqui a falar destas coisas. Um golo faz uma diferença muito grande. O que importa é perceber que o campeonato é uma maratona e, tirando o Sporting, o mais regular, todas as equipas passaram e passam por fases menos boas. Apesar de termos alternado jogadores ao longo da época, não tivemos substitutos para três ou quatro, todos eles com muita influência na equipa. Esperemos que esses jogadores voltem ao melhor nível".
Motivação do terceiro lugar: "Acho que a nossa confiança está em crescendo. Penso que aumentámos esses níveis no jogo com o Rio Ave, embora tenha faltado perfume num ou noutro lance. O Kieszek foi o melhor jogador em campo. O que nós temos de fazer é meter a bola lá dentro".
Utilização de Al Musrati no período do Ramadão: "Convém esclarecer que quem cumpre o Ramadão não pode ingerir alimentos e liquídos entre o nascer e o pôr do sol, nem sequer beber água. O Al Musrati não está nas melhores condições e no último jogo ainda esteve no banco, porque conseguiu alimentar-se. Eu trabalhei na Turquia e nos Emirados Árabes Unidos e sei que a primeira semana é muito custosa. O Al Musrati pode ser utilizado em função da hora do jogo, sendo que, infelizmente, nesta altura o pôr do sol acontece cada vez mais tarde. Poderá ser circunstancialmente utilizado".