Treinador do Rio Ave considerou justo o empate em casa do Paços de Ferreira (0-0), embora salientando que foi a sua equipa que dispôs das oportunidades mais claras de golo
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Carlos Carvalhal, técnico do Rio Ave, aceitou como justo o empate no campo do Paços de Ferreira (0-0), mas destacou que foram os vilacondenses a dispor das melhores chances para marcar, ficando sem palavras quando questionado pelo lance individual de Nuno Santos aos 75', quando o extremo dribla o guarda-redes Ricardo Ribeiro, mas cai sem conseguir rematar para a baliza deserta.
"Não é desculpa, mas tivemos dificuldades grandes na primeira parte, com um relvado mais rápido que aquele ao que estamos habituados e que levou a alguns erros. Houve também alguma inépcia da nossa parte em alguns lances, mas depois tranquilizamos. O jogo foi repartido, as duas equipas fizeram tudo para ganhar, foi um jogo muito aberto. As melhores oportunidades foram nossas, mas o resultado ajusta-se. Era injusto [ganhar], no fundo, apesar de termos as melhores situações de golo. Houve vivacidade e o jogo podia ter tido golos. O falhanço de Nuno Santos? Pois... é o futebol", afirmou Carvalhal, que deixou elogios ao adversário: "Não jogámos ao nosso melhor nível, conseguimos fazer melhor que isto. Foi dos poucos jogos em que não marcámos. Os adversários lutam pela vida e o Paços é uma equipa aguerrida e organizada, que transpirou até ao fim. O Paços abafou o nosso jogo interior."