Carlos Carvalhal: "Estamos a falar de uma sequência de quatro jogos. Não estou preocupado"
Treinador do Braga desdramatiza fase menos boa da equipa e aponta para uma reação forte frente ao Rio Ave.
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Regresso a Vila do Conde: "É um prazer voltar a Vila do Conde, um clube de gente amiga, desde os jogadores ao presidente. É um jogo daqueles jogos que tem um grau de dificuldade elevado, porque o Rio Ave tem bons valores individuais. Mas estamos apostados em ter uma reação boa ao empate na última jornada; trabalhámos bem e estamos preparados para atacar este jogo com todo o empenho".
Percurso recente e luta pelo pódio: "Devo dizer que estou extremamente satisfeito com os meus jogadores, com a equipa e com o clube. Chegámos até aqui com um percurso com mais de 40 jogos e sempre a somar pontos. Li até que podemos fazer esta época o melhor registo do clube em termos de troféus e classificação. Temos a final da Taça de Portugal para disputar e fomos à final da Taça da Liga. Claro que numa maratona pode haver sempre um ou outro jogo menos conseguido. Nos últimos quatro jogos empatámos em Famalicão, perdemos com o Benfica a jogar com dez, fomos ganhar a Faro e depois empatámos com o Belenenses, uma equipa que sofre poucos golos. E nós contabilizámos 11 oportunidades de golo. Falharam aspetos no posicionamento final, a transição ofensiva tem de ser melhorada".
Fase menos boa: "Temos que ter em atenção várias coisas. Antes de mais, estamos a falar de uma sequência de quatro jogos... Não estou preocupado. Volto a dizer que ao longo das últimas, todas elas intensas, a competição interna aumentou muito. Há também uma readaptação a uma nova realidade, isto depois de a equipa ter estado a jogar de três em três dias. Estamos à espera que a equipa jogue como tem treinado. Os indicadores internos são muito altos e a previsão é melhorar e ser competente".
Pontos a melhorar: "Vi a equipa atacar com calma, com tranquilidade e a trocar a bola. Fizemos isso muito bem. Na transição defensiva distraímo-nos um bocadinho e ficou a ideia que a equipa perdeu agressividade. Mas não, teve tudo a ver com o posicionamento. Vão voltar a ver um Braga ativo, reativo e agressivo".
Deficiências na defesa: "Ninguém falaria dos centrais se o Braga tivesse continuado a ser uma equipa proativa. Quando funcionámos coletivamente bem, não permitimos contra-ataques aos adversário. Quando se falha à frente é a defesa que fica exposta. Muitas vezes há bons centrais, habituados a jogar numa linha de quatro, que chegam a equipas grandes e sentem dificuldades, porque essas equipas jogam mais ao ataque".