Declarações do treinador do Braga na antevisão ao jogo em casa do Leixões, para a Taça de Portugal, agendado para as 18h30 de sábado
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Que jogo espera, além dos contornos mais simbólicos que tem para si?
"É um regresso a uma casa que me tratou muito bem, onde vivemos um momento histórico no clube e no futebol português. Será um prazer voltar ao Estádio do Mar. Mas o Braga vai disputar mais um jogo numa prova que já venceu e vamos ter um obstáculo difícil neste percurso, pela qualidade da equipa, do treinador, havendo um trabalho de continuidade. O momento do Leixões é bom, está a ter o melhor arranque em dez anos. Conta com fervorosos adeptos que apoiam muito a equipa. Vai ser muito difícil, tivemos tempo, preparámo-nos bem e vamos a jogo para passar a eliminatória."
Esta pausa dá-lhe outra confiança quanto a futuros comportamentos da equipa?
"As pausas são extremamente importantes por causa da densidade competitiva, é o espaço que temos para preparar a equipa, de resto não temos hipóteses. Dá para alicerçar algumas ideias, consolidar algumas coisas, que não temos oportunidades em treinos. Espero vencer o jogo."
Recuando ao que viveu com o Leixões, essa final da Taça, como se debate com essas emoções?
"Na altura eu era um jovem treinador, agora, de facto, sou mais experiente, alguma estrada. Foi extremamente importante chegar à final com uma equipa do terceiro escalão. Na altura disse aos jogadores que nos próximos cem anos ninguém iria fazer igual. Foi um momento que ficou eternizado, sei que a Direção vai homenagear os participantes e fico feliz com isso. Mas o foco é o jogo, é o adversário, as suas caraterísticas, as dinâmicas ofensivas e defensivas, tentando perceber que debilidades podemos explorar."