Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Braga, na antevisão ao jogo com o Gil Vicente (domingo, 18h00), a contar para a 21.ª jornada da I Liga
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Sente que este Braga podia estar mais firme na frente, se tivesse começado a época? "Não posso dizê-lo, não seria sequer honesto intelectualmente. Quando temos algo à nossa frente, temos de o conseguir fazer. Não posso fazer paralelismos se fosse com outros jogadores. Quando um treinador não começa a época e tem hipótese de fazer reformulações, tenta aproximar as coisas da sua visão, fazendo frente às dificuldades. Tenta munir-se, sabendo o que significa o presente do Braga. Estamos aqui para a luta."
Vendo as mudanças operadas, agora tem mais peso sobre o grupo, há mais mãos de líder? "As mãos de líder conseguem ver-se nos momentos mais difíceis e não nos mais acessíveis. Já tomei decisões noutros clubes com jogadores de nível mundial, que vendiam 40 mil camisolas."
Neste emagrecimento do plantel, importou-se mais com a competitividade da equipa ou em limpar alguma azia que pudesse contaminar o grupo? "Os jogadores saíram por diversos motivos. Agradeço a todos o contributo que deram. O que o Braga tem feito é tentar potenciar o máximo possível a equipa, os seus ativos, os jovens, não só olhando para o presente como também projetando o futuro. Todas as decisões são tomadas com isto em mente e mais uma saída ou outra ditada por circunstâncias de mercado. O Braga tem apostado em jogadores diferentes para o futuro, mas nada contra os que aqui estiveram. Agradeço a todos pelo contributo."
Zalazar ainda pode ser um jogador importante para este Braga, se falha a saída para a Rússia? "Neste momento tenho que me cingir às dinâmicas internas do clube. A informação é que o jogador está lesionado, tudo o que diz respeito a eventuais negociações, não posso comentar. Se ele eventualmente ficar, é o que temos neste momento, é muito bem-vindo, é uma mais-valia, sem dúvida."