Há três temporadas no clube, o treinador que garantiu a subida ao principal escalão português em 2021/22 vai assinar brevemente um novo vínculo com a SAD transmontana
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O treinador Vítor Campelos está muito perto de renovar o contrato com a SAD transmontana por uma temporada, decorrendo conversações que conhecerão muito em breve um desenlace. Para formalizar o acordo, sabe O JOGO, falta apenas clarificar algumas questões menores. Recorde-se que o treinador teve algumas propostas de outros clubes, inclusive de campeonatos estrangeiros. O que é certo é que a empatia criada pelo treinador e pela sua equipa técnica, acompanhada pelo sucesso desportivo, contribuiu para que os adeptos apelassem à continuidade do treinador vimaranense em Trás-os-Montes.
Conversações entre as partes estão perto de um desenlace, faltando apenas acertar pormenores para que sejam formalizadas. E o técnico está perto de nova pontuação máxima.
Campelos assumiu o comando técnico do Chaves na temporada 2020/21, na altura para disputar o segundo escalão português, colmatando, assim, a saída de Carlos Pinto. Nesse período, em 15 jornadas disputadas, somou sete vitórias, tendo terminado no sexto lugar, com 57 pontos conquistados. Se a primeira época foi de adaptação, por ter entrado a meio do campeonato, a segunda foi de tremendo sucesso: em 38 jogos conquistou 19 vitórias, registo que permitiu aos flavienses reentrarem no principal escalão português, onde não estavam desde a temporada 2018/19.
Vítor Campelos chegou ao Chaves em 2020/21, para colmatar a saída do treinador Carlos Pinto.
Neste regresso, o Chaves manteve-se num grande nível competitivo e esteve muito perto de garantir um dos lugares de acesso às competições europeias - com destaque para a vitória diante do Benfica, por 1-0, na segunda volta -, nas quais a SAD flaviense não inscreveu a equipa.
Desde que assumiu o comando técnico dos flavienses, o técnico já conta com 38 vitórias.
Agora, a uma jornada do fim do campeonato, o Chaves tem a possibilidade de estabelecer um novo recorde de pontos do clube no primeiro escalão nacional, mas para isso precisa de vencer o Boavista, no sábado (15h30). Caso triunfem, os transmontanos chegam aos 49 pontos, ultrapassando, assim, os 47 que constituem o seu registo máximo. Todos estes estes números confirmam o bom trabalho desenvolvido pelo treinador, de 48 anos, que iniciou a carreira em 1999 no modesto Regilde, como adjunto, e que já trabalhou, com várias funções, noutros 15 clubes, portugueses e estrangeiros.
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