Jogadores serão obrigados a várias viagens entre múltiplos destinos
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As seleções nacionais são, provavelmente, a equação mais difícil de resolver pela UEFA no quadro da pandemia.
As diferentes proveniências dos jogadores - em muitos casos estão espalhados por diversos campeonatos com velocidades diferentes no combate ao vírus -, complica bastante as questões de segurança, ainda mais quando os compromissos podem implicar mais duas viagens (para o país de origem e depois para o país da seleção visitada), implicando cruzar dezenas de geografias e graus de risco.
Outra dificuldade, que deverá ser resolvida com a solidariedade das seleções já qualificadas para o Euro, é a necessária prioridade àquelas que ainda têm de disputar o play-off de acesso.
Seriam essas as mais prejudicadas se, ao fim de quase um ano sem atividade (os últimos jogos foram em novembro) tivessem de regressar diretamente para disputar o apuramento, sem nenhum tipo de preparação, nem ensaio.
Alguma provas terão que mudar formato
Entre federações e UEFA (mas menos entre as Ligas profissionais) já vai ficando estabelecido que muitas provas terão de mudar o formato para poderem encaixar nos próximos calendários.
Um deles será o Europeu de sub-21, que deveria ser jogado em 2021 mas será adiado para 2022, provavelmente partido em dois momentos para não colidir com as seleções principais. A escassez de datas, que foi um problema e gerava grandes debates mesmo antes da pandemia, será bastante pior nos próximos dois anos, pelo menos.
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