
Cafú diz que o balneário do Vitória está recheado de jogadores que sentem o emblema
Expressão máxima do vitorianismo na última temporada, Cafú diz que não faltam jogadores no atual plantel do Vitória que ostentam o mesmo espírito. "Acho que esse perfil assenta muito bem ao Miguel Silva. Ele vive o Vitória de maneira muito efusiva e atira cá para fora esse sentimento. O João Pedro também vive o clube, embora, pela sua personalidade, seja mais comedido naquilo que diz, apesar de também soltar algumas expressões quando é preciso. Depois, há o Moreno, que é um caso bem conhecido; ele é doente pelo Vitória. O Douglas, apesar de ser brasileiro, é outro jogador que sente o clube. O Josué, que chegou no último ano de formação, também está nesse lote", revelou o médio.
No Lorient desde o último verão, Cafú tem dado a conhecer o Vitória ao ponto de vários companheiros já seguirem a carreira do clube minhoto. "Já toda a gente conhece o Vitória, pois claro. Eu falo do clube nos estágios de preparação e os companheiros de quarto, que vão mudando, já se habituaram. O médio Romain Philippoteaux é um deles e mal me vê diz logo: Vitória. O defesa-esquerdo Vincent Le Goff é outro dos que acompanha a carreira da equipa e em especial os golos do Marega, com quem jogou no Le Poiré-sur-Vie", contou o jogador português.
Cafú chegou ao Lorient pouco depois de Portugal ter conquistado o Campeonato da Europa, após derrotar a França na final, e encontrou um plantel formado por mais de 60 por cento de jogadores gauleses. O choque foi inevitável. "Mandavam-me algumas bocas, na brincadeira, mas eu respondia sempre da mesma maneira, isto é, com o estilo de festejar golos do Cristiano Ronaldo. Comigo foi sempre na brincadeira, mas com o Éder é diferente. Chega a ser massacrado com assobios nos estádios e o seu treinador, que é francês, já teve de o defender em público."
