"Buatu assume a equipa nos momentos decisivos e não gosta de perder nem a feijões"

Reko Silva, médio barcelense de 24 anos, privou com Jonathan Buatu, defesa-central do Gil Vicente e autor do golo do empate (2-2), nos descontos, contra o Arouca. Em conversa com O JOGO, o jogador do Limianos, do Campeonato de Portugal, que partilhou balneário com o internacional angolano na I Liga, na época de 2019/20, ao serviço do Aves, não se mostrou totalmente surpreendido com o desempenho do ex-colega.

Internacional angolano parecia um ponta-de-lança, em mais uma exibição de bom nível que não surpreende totalmente o ex-colega e também antigo jogador dos galos. “Traz outra solidez”, disse.

“Confesso que me surpreendeu pelo facto de ter assumido o lugar do capitão Rúben Fernandes. No entanto, não me surpreendeu o rendimento. Na minha opinião, penso até que, no primeiro jogo, contra o Moreirense, fez uma exibição muito sólida e competente”, começou por afirmar. Reko garantiu, por outro lado, que o Gil “ficou a ganhar” com a contratação de Buatu em janeiro, convicto que o ex-colega sempre demonstrou ser “muito rigoroso e competitivo”.

“Já no primeiro jogo, contra o Moreirense, fez uma exibição muito sólida. É rigoroso e competitivo”

“Não gosta de perder nem a feijões. É um jogador com qualidade e muito competitivo e isso internamente para o grupo é sempre muito bom. Já tem experiência a nível internacional e isso também traz outra solidez à linha defensiva”. Além disso, reforçou, “conhece bem o campeonato português e procura sempre ser melhor a cada dia”. Pensando na movimentação à ponta-de-lança no golo apontado ao Arouca, Reko Silva explicou que Buatu “é um daqueles jogadores que assume a equipa nos momentos decisivos e nunca desiste”. 

Noutro âmbito, o médio que fez formação no Gil Vicente e é irmão de Reko, jogador do Penafiel que também jogou nos galos de 2016 a 2018, confessou que gostava de regressar a Barcelos. “Foi o primeiro clube que representei e é um desejo voltar a representá-lo. Diz-me muito, além de ser o clube da minha terra. Em ano de centenário, espero que garanta a permanência, porque é onde merece estar”, concluiu.