SAD do Braga recusou todas as propostas pelo central, remetendo os interessados para a cláusula de rescisão.
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Quando Abel Ferreira revelou, em entrevista a O JOGO, que estava preparado para perder três dos habituais titulares da última época (para além de Jefferson e André Horta), o treinador já sido informado que Bruno Viana não seria um desses jogadores. Apesar de ter havido vários clubes interessados na contratação do defesa-central (Lázio e Villarreal foram os nomes mais vezes repetidos), a SAD fez saber, desde cedo, que não estava na disposição de abdicar do brasileiro para a temporada que se avizinha, remetendo todas as sondagens, e até algumas propostas concretas, para a cláusula de rescisão de 25 milhões de euros. Ora, sendo pouco crível que algum clube esteja na disposição de pagar tanto pelo defesa-central durante este mercado de verão, torna-se óbvio que Bruno Viana se manterá no Braga pelo menos durante mais um ano.
No passado mês de março, a SAD decidiu acionar a opção de compra, de três milhões de euros, sobre o jogador, que se encontrava emprestado pelo Olympiacos, transformando o brasileiro, de 23 anos, no maior investimento da história do clube - e com contrato de longa duração, até junho de 2023. Depois disso, António Salvador até já podia ter vendido o jogador por um valor substancialmente superior ao que gastou, mas optou por manter o brasileiro que foi, na última época, uma das pedras mais importantes da equipa de Abel Ferreira (35 jogos e cinco golos).
A SAD entende que o defesa-central continuará a garantir rendimento desportivo, acreditando também que o seu atual valor de mercado dificilmente baixará, podendo mesmo sair da próxima época ainda mais valorizado. Ou seja, e tendo em conta a idade do jogador, existe a possibilidade de retirar rendimento desportivo no imediato, ao mesmo tempo que não se hipotecará uma eventual venda no futuro.