Treinador do Estoril reconheceu que a intranquilidade está a causar dano à equipa, e lembrou que as circunstâncias têm sido adversas: "Não está fácil ir para o campo e treinar".
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Derrota: "Não estamos num momento de felicidade, sinceramente. Foi um jogo difícil, com um adversário muito competente. Fizemos uma primeira parte muito interessante, chegámos à vantagem, mas, à medida que o tempo foi passando, com alguma intranquilidade por esta sequência de resultados menos bons e sofrer golo aos 89' e aos 95'... Acho que diz tudo do estado de espírito".
Vantagem voltou a fugir: "Claro que preocupa. No ano passado, fizemos uma época que nos habituou a outros andamentos, mas, quando andávamos mais no topo da tabela, sempre disse que não me deslumbrava com isso, porque era muito cedo e sabia o que aí vinha. Estamos a tentar amealhar pontos, pôr-nos numa posição que nos permita acabar a época da forma mais confortável possível".
Como recuperar: "Isto também é uma conjugação de situações: fomos ao Moreirense com várias baixas por covid-19; depois, foi o jogo com o FC Porto; com esta questão do Arouca, que não se fez o jogo, meteu-se a meio da semana, portanto, não conseguimos preparar o jogo no campo e isso tudo não ajuda. Não conseguimos ter um trabalho de forma consolidada. Vamos já ter um jogo daqui a quatro dias, depois outro, daí por cinco dias. Não está fácil ir para o campo e treinar. Agora, há que preocuparmo-nos em recuperar os jogadores fisica e mentalmente para tentar conseguir os três pontos, no próximo jogo".