Diferença para o arranque da temporada, sob o comando de Roger Schmidt, é colossal. Nos mesmos quatro encontros, o Benfica disparou só... quatro tiros certeiros e sofreu os mesmos três. Lage quer trocas de bola rápidas, mudanças de corredor, apoio dos laterais e maior risco no passe de rotura. E sempre com dinâmica
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A chicotada psicológica ocorrida no Benfica neste arranque de temporada está a ter efeitos imediatos que os responsáveis, técnicos e diretivos, encarnados acreditam que podem passar a permanentes. Com Bruno Lage, mudou muita coisa, tanto a nível de rotinas, como de trabalho diário e ainda no capítulo técnico. O período de análise ainda é curto, são apenas quatro jogos em que as águias saborearam outros tantos triunfos, mas já se percebem, pelo menos na linha da frente, alterações que têm resultado em golos. E têm sido muitos, ao ponto de o rendimento goleador do clube da Luz superar o apresentado pelo Sporting de Rúben Amorim em igual número de partidas.
Desde o arranque da temporada, o campeão nacional tem passeado qualidade nos relvados, contando com um tridente ofensivo (Gyokeres, Pedro Gonçalves e Trincão) de grande produtividade. Olhando para o momento da troca da saída de Roger Schmidt do comando técnico dos encarnados e posterior entrada de Bruno Lage, o Sporting somou quatro triunfos, graças aos onze golos apontados e não tem nem um sofrido para amostra, o que demonstra bem a capacidade ofensiva da equipa e a sintonia que se nota no ataque leonino. Quase na mesma linha, mas com uma derrota pelo meio, o FC Porto de Vítor Bruno chegou ontem ao registo de onze golos marcados e quatro encaixados.