Declarações de Bruno Lage após o Benfica-Feyenoord (1-3) da 3.ª jornada da Liga dos Campeões
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O que fazer para seguir em frente? "Exatamente o que disse. Fazer análise, já percebemos o que aconteceu, como sofremos os golos. O primeiro e o segundo começam-nos a tirar fora do jogo. Tentámos ir contra o resultado, fizemos o 2-1, sentimos que podíamos aproveitar essa energia e estava a acontecer. Foi pena o terceiro golo. Foi o que fizemos ao intervalo: agora não há olhar para trás e temos uma segunda parte para jogar. Temos de preparar o jogo seguinte. É muito importante as respostas no jogo, isso é que faz a progressão da equipa."
Falta golo a Pavlidis? "É um todo. Sofremos os golos como um todo, temos de criar mais oportunidades, conhecer melhor as movimentações."
Beste melhor no ataque que na defesa? "Comigo tem jogado sempre na frente. Tentamos tirar partido da qualidade de cruzamento e agressividade ofensiva, é muito rápido e bom no um para um."
Di María sem condição para 90'? "É analisar o que a equipa precisa e como se pode crescer. Saíram mais jogadores, fizemos o 2-1 e podíamos ter feito o empate."
A estratégia do Feyenoord: "Feyenoord tem uma ideia de jogo muito bem definida, constrói quadrado no meio-campo, senti que nós... não podíamos deixar uma saída de jogo confortável. Tínhamos de ter pressão forte a defender. Funcionou bem. Mas com bolas longas ou verticais as combinações surgem. Em construção não tiveram oportunidades. A primeira surge de uma saída longa nossa e lamento como sofremos o golo. Sinto que preparamos muito bem o jogo com e sem bola. Identificámos essa situação, que não os podíamos deixar ter bola e estar confortáveis. Não quero mentir sem ter os dados, mas nos passes verticais fomos fortes e ganhamos muitas bolas. Não fomos competentes nos golos que sofremos e lamentamos isso. A derrota vai por esse caminho."
Saída de jogo difícil: "A pressão do Feyenoord no meio-campo é homem a homem. Senti que houve muito toquezinho nos nossos médios, podíamos ter tido outro tipo de situações. Saíamos a jogar sempre presos em marcações. O plano de jogo seria construir como temos feito e perceber a pressão na frente. A ideia com que fiquei foi que estávamos a ter esse comportamento ofensiva e defensivamente. Lamentamos a forma como sofremos os golos porque nos deixa a correr atrás do prejuízo e ditou a derrota."