Treinador do Benfica na antevisão ao jogo frente ao Aves SAD, na Luz, para a ronda 31 do campeonato. Apito inicial às 18h00 de domingo
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Florentino é baixa por castigo: "Recordo o que aconteceu no último jogo e a capacidade com que o Barreiro entra na grande área. Tem duas bolas muito boas e numa delas faz golo. É um soldado que eu adoro. Quer de início, quer a saltar do banco. Uma vez mais, uma boa característica que temos de ter em atenção é como se porta um jogador a sair do banco. Temos de perceber qual o melhor onze para vencer o jogo."
Renato Sanches volta ainda esta época? "Tudo depende de como possa evoluir".
Prestianni: "Entendo a opinião sobre o jogador, mas não me levem a mal se eu valorizar a opinião de alguém que tem passado nesta casa, quer como jogador e treinador. Uma opinião equilibrada e justa, de uma pessoa que volta e meia até me dá uma porradinha. Estou a falar do Álvaro Magalhães e o que ele disse sobre o Prestianni. 'Tem uma técnica acima da média, mas faltam-lhe outras coisas. Os outros jogadores da mesma posição também têm a sua qualidade. Se não joga na equipa A, é bom que esteja a ganhar ritmo na equipa B'. É aquilo que acredito. É um jovem com enorme potencial, deve continuar a evoluir e acredito que possa dar muitas alegrias aos adeptos. Se alguém mete na cabeça do jogador outro tipo de coisas, não está o ajudar neste momento. O que é importante é ele continuar a evoluir. Se não evoluir, cá estarei eu para dar a devida resposta. A minha preocupação é fazer evoluir os jogadores. Posso passar dois exemplos muito claros daquilo que tem sido a nossa forma de trabalhar individualmente. No passado recente um jogador recebeu um destaque muito bom por um jogo, mas para mim não foi suficiente, porque acredito que tem potencial para fazer muito mais. E até marcou um golo. Foi uma conversa dura para tentar puxar e motivá-lo para atingir um patamar de excelência. Posso dar outro exemplo. Falou-se muito no Andreas [Schjelderup] e que não havia um plano para o Andreas. O Andreas tem trabalhado muito e bem, foi decisivo na Taça da Liga. Recordo-me do que aconteceu e do que escreveram depois do golo que sofremos contra o Arouca e o foco em cima do miúdo. Naquele momento o treinador faz quatro mexidas para refrescar os homens da frente, mas mexe mal na equipa, mas é o mesmo treinador que tem de saber levantar o jogador e saber motivá-lo. Curiosamente, um treinador dele também apontou alguns momentos do jogo onde deve evoluir. O que é importante para este tipo de jogadores é não se colocar muita pressão. As coisas vão acontecer naturalmente. Uma coisa eu sei: não consigo fazer tudo ao mesmo tempo".