Bruno Lage explica vídeo de Arthur Cabral a treinar na Luz: "É o único que aparece…"
Declarações de Bruno Lage, treinador do Benfica, na antevisão ao jogo com o Bolonha, agendado para as 20h00 de quarta-feira e a contar para a sexta jornada da fase regular da Liga dos Campeões
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Imagem de Arthur Cabral a treinar sozinho na Luz: “Vou aproveitar para falar do Arthur e dos pontas de lança, porque todos têm feito um trabalho fantástico. O Arthur tem trabalhado imenso para ajudar a equipa e tem ajudado em muitos aspetos. É o primeiro ponto. Segundo. Sai essa imagem, mas tem uma explicação. No dia seguinte após o jogo nós íamos dar folga e era fundamental todos os jogadores treinarem um pouco. Todos os que precisavam de treinar foram treinar. Uns mais do que outros, foram todos ao campo treinar e o Arthur é o único que aparece no video, porque eventualmente precisou de continuar a trabalhar. Mesmo alguns que entraram, como o Zeki, foram terminar o que entendemos que ainda podiam fazer. Não foi um ato isolado do Arthur, não foi por ele, foi sim um trabalho da equipa técnica para todos os jogadores.”
Renato Sanches está perto de voltar? “O Renato ainda não sabemos ao certo. Nem o Tiago [Gouveia]. Não sabemos ao certo quando podem voltar.”
Assobios a Trubin na primeira fase de construção: “Mais importante foi a maturidade do jogador entender o que o jogo precisava. Isso é que é fundamental. Há uma estratégia para cada jogo e temos de a interpretar da melhor maneira. Vou recordar exemplo contra o Feyenoord, pretendíamos controlar o jogo com bola e fazê-lo a partir do guarda-redes, houve uma bola que tentámos sair longo, a bola fica curta, o Feyenoord recupera a bola e sofremos golo. Aprendemos muito com isso. Perceber com que adversário e em que circunstâncias saímos curto ou longo. E saímos longo para o ponta de lança ficar com a bola ou para a profundidade. Saímos curto por dentro ou por fora. É sempre em função da forma como o adversário pressiona. O Vitória instalou-se na frente e nós entendemos que quando a bola estivesse no nosso guarda-redes eles não iam sair na pressão. Iam sair na pressão quando o guarda-redes decidisse jogar. Tinha de ter calma e esperar. Vitória a perder depois de esperar, dois, três, quatro, cinco segundos, iria arriscar, sair na pressão do guarda-redes, iríamos encontrar o jogador livre. Foi assim que aconteceu uma grande oportunidade. O importante é os jogadores perceberem muito bem o que têm de fazer a cada momento. Temos trabalhado muito esse momento. Trabalho fantástico também do Benfica, porque também faz parte de nós explicar o nosso trabalho para haver um melhor entendimento. Registo o apoio à equipa nos últimos 20 minutos e a equipa correspondeu. A equipa uniu-se e fez um grande jogo. Foi o jogo em que a equipa mais correu, vimos jogadores como o Barreiro a pôr o corpo à bola, vimos o Nico no chão e a cortar a bola de cabeça para o Vitória não ter oportunidades claras de golo.”